domingo, 16 de dezembro de 2018

Germina a Esperança

Dezembro já passou da metade e, quanto mais se aproxima o fim de ano tanto mais crescem os momentos festivos sejam esses entre colegas de uma mesma empresa ou entre amigos e parentes. Celebrar, festejar fazem parte do ritmo da vida.Fazem-se mudanças, surgem planos e encerra-se um ciclo tanto no calendário civil como no calendário religiosos.
Talvez seja um tempo insólito, mas certamente é um tempo de espera ou de esperança. Esperança em dias e anos melhores, mais alegres, mais humanos, mais felizes. Sim, o ser humano mesmo quando está feliz, sonha em ser ainda mais feliz, Uma felicidade nem sempre palpável, porém, sempre esperada.
Faltam dez dias para o Natal e esta esperança aquece o ar, ilumina dias e noites, degela corações e amplia o corre-corre nessa megalópole que é São Paulo, transformando-a num mar de pessoas inundadas pela expectativa e pelo sentimento de esperança que às vezes gera a fúria desesperada por compras pequenas e grandes que podem ou não fazer a diferença numa cascata simbólica que quer gerar uma corrente do bem... Sim, todos querem de algum modo fazer o bem nesta época de espera e não só fazer caridade (que por si é um grande bem). Mas o que todos querem mesmo é ser o bem que está como semente escondida sobre a terra, tendo o momento certo para germinar. Para muitos o momento certo da germinação é o Natal, cuja festa inclui diferentes rituais e aspectos conforme as crenças presentes no coração da Humanidade.
É esta semente de esperança  no coração humano que leva todos a acreditarem que a sociedade pode e será diferente e melhor algum dia.Nesta espera todos torcem pela paz, pelo fim de guerras insana e, no caso do Brasil, na maior parte das vezes, por melhores condições de vida e sobrevivência. 
Foto: Google: A esperança está no ar.
Eis que vem o Natal, um momento novo, que enche o ar de alegria ainda que as ruas e espaços comerciais não tenham as decorações glamorosas produzidas anteriormente. Tem-se a impressão  que não só o dinheiro encolheu, mas a própria esperança tornou-se uma pequeníssima semente em germinação neste Tempo insólito,  capaz de levar todos a inspirar, respirar e aproveitar a Vida.

Regina Maria da Luz Vieira (RegiluzVieira)

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

HQs: Do Chão ao Teto

foto: Regina Luz  -Painel de entrada
Já na entrada do Museu da Imagem e do Som na cidade de São Paulo (MIS) um enorme painel com a palavra Quadrinhos em letras garrafais, traz à memória de adultos, jovens e crianças, enfim ao público das mais variadas idades, que em momentos coletivos ou individuais diferentes, se deliciou lendo ou folheando as revistas em quadrinhos com suas milhões de histórias.
Do chão ao teto, passando pelas escadas e os vários espaços pelos quais se derrama a exposição, se respira quadrinhos e mangás, fazendo os visitantes reviverem momentos de nostalgia e sentimento de liberdade e também criatividade produzidos pela leitura descompromissada das HQs em diferentes períodos dos séculos XIX, XX. Para uma parte do público trata-se de volta ao passado, para. os mais novos, um momento de diversão e descoberta.
Mas todos se rendem diante de seus personagens prediletos com os celulares sempre em mãos a fim de gravarem uma imagem ou várias para a "posteridade". Ou simplesmente para relembrar tempos imemoriais em que guache, nanquim e pincel deram vida a inumerosos personagens que, posteriormente, saltaram da tiras de jornais para as revistas específicas, televisão e, mais recentemente ganharam vida no cinema.
A exposição de HQs no MIS envolve paredes, escadas, corrimãos, teto, reunindo o digital, o impresso e o visual envolvendo o visitante de forma tão intensa que duas horas são insuficientes para absorver textos, imagens, histórias em áudio sobre o mundo encantando de Tim Tim, Mafalda, Pato Donald, Mickey, Homem Aranha, Homem de Ferro, toda a turma da Mônica, Malfada e os diversos personagens da Marvel numa atmosfera mágica, doce, alegre e irreal, porém, concreta.


Regina Maria da Luz Vieira (RegiluzVieira)

sábado, 17 de novembro de 2018

Dupla Vitória

“É inexplicável a emoção que sentimos quando um objetivo é alcançado. Só tenho a agradecer e bradar júbilos de glória por esta Vitória! É emocionante gritar: Eu consegui! Não desistam dos seus sonhos, todos nós somos capazes de realizá-lo”. 
Esta afirmação é do jovem Lorenzo Menezes, de 22 anos, que acaba de se formar na faculdade, em Administração, e dedicou o canudo à mãe, que é gari e se esforçou a vida inteira para garantir os estudos do filho.
Aqui há uma dupla vitória: a de uma mãe que leva às últimas consequências seu instinto maternal para que seus três filhos não precisem enfrentar a tripla jornada que ela vivencia para que os filhos possam estudar e terem oportunidades iguais no mercado de trabalho dentro de uma sociedade tão desigual. 
Foto: Portal  Só Notícia Boa
Mas é também uma vitória dupla no sentido de que o filho não apenas reconhece o esforço materno e busca colaborar não só com a dedicação ao estudo, mas também financeiramente ao vender trufas para pagar o cursinho pré-vestibular..
Gestos e atitudes como estas demonstram que há valores e sentimentos que se perpetuam mesmo na sociedade atual na maior parte das vezes movida por interesses e ambições distorcidas.
“Minha mãe não tem o 1° grau completo e as dificuldades da vida fizeram com que ela se esforçasse ao máximo para que nós não passássemos pelas mesmas coisas”. A revelação do jovem formando demonstra orgulho, consciência, dor, e um misto de tristeza e alegria por enfrentarem e superarem situações adversas, a fim de alcançarem a meta estipulada.



Regina Maria da Luz Vieira (RegiluzVieira)

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Para Refletir e praticar


Todos querem um mundo melhor, uma sociedade melhor, uma vida melhor. 

 Mas será que todos pensam em ser melhor a cada dia?

E o que significa ser melhor ou tornar tudo melhor?! 

Talvez a reflexão abaixo possa servir como pista!

E quem sabe o melhor comece já!!!

Regina Maria da Luz Vieira (RegiluzVieira)

Foto: Google Imagens

Respeitar os mais velhos, acolher afetuosamente os mais novos, ter compaixão pelos que sofrem e pelos pobres é um guia para tornar-se um ser verdadeiramente humano.


(Paulo e Lauro Raful)

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Prisioneiros do Agora - Uma distopia


A radiante Raquel na tarde de autógrafos 
Numa tarde de ventos cortantes, a jovem autora, de 22 anos, estava radiante no lançamento de sua primeira obra solo: "Prisioneiros do Agora". O livro refere-se ao título de uma distopia escrita a partir de inúmeras leituras de textos literários ao longo de sua infância e adolescência. A obra inclui muitos dos valores que esta jovem possui e quer dividir com seus leitores próximos e distantes. 
O evento foi um momento de pura alegria e, ao mesmo tempo, uma confraternização entre familiares, amigos, colegas de estudo e trabalho. Reuniu também algumas crianças que puderam desfrutar do espaço para leitura e brincadeiras, na livraria que abrigou o evento.
Raquel Souza, que é bibliotecária e atual estudante do curso de Letras, reuniu um grupo eclético, mas capaz de expressar seu relacionamento sério com a literatura. Ela alimenta um sonho ardente: possuir uma biblioteca em sua casa e, visando esta meta, fez uma lista imensa de livros que já leu e também aqueles que pretende ler. 
Ainda quando fazia sua primeira graduação, no seu aniversário em 31 de dezembro, assim como em anos anteriores, solicitou a cada um dos amigos que lhe presenteasse com um livro como presente. Esta jovem e doce autora conta a história de uma cidade, Newest, que já está em 2093, e que extinguiu a palavra "passado", pois só o presente importa, gerando questões sem respostas para Elika, personagem central desta distopia.... 
Como em seu livro, a autora sonha com um mundo melhor, capaz de integrar passado, presente e futuro, construindo uma sociedade na qual as pessoas sejam capazes de alegrarem-se com quem se alegra e chorarem com quem chora, o que ela considera uma distopia possível e provável.
Em seu lançamento, Raquel distribuiu não apenas autógrafo, mas uma alegria contagiante, vinda de sua alma orgulhosa e em festa, por publicar sua obra de 234 páginas, após dois anos de intensa produção. Esta alegria e este orgulho era visível também na fisionomia de seus pais, os quais sempre a incentivaram na concretização de seus projetos. 
Mas como toda jovem de 22 anos, a melhor parte da festa foi reunir amigos e familiares numa lanchonete mundial, incluindo também as crianças que estavam no lançamento, as quais vibraram escolhendo suas guloseimas. Em meio as inúmeras conversas entre os convidados, Raquel que estava visivelmente emocionada e exultante anunciou para breve a continuidade desta sua distopia romanceada.

Regina Maria da Luz Vieira (RegiluzVieira)

domingo, 14 de outubro de 2018

Comemorar, celebrar, festejar

É sempre possível comemorar seja o aniversário ou casamento de um amigo ou conhecido; o nascimento de uma criança (filho, filha, sobrinhos, netos etc) ou um fato: aprovação no Vestibular, formaturas, fim de teses, obtenção de um novo cargo ou um novo emprego, enfim celebrar, festejar são partes constantes na vida de todo ser humano. Afinal a vida pulsa momento por momento, independente do querer de cada pessoa.
Fonte: Imagens bolos festivos Google
"Alegrar-se com quem se alegra", este é um ensinamento bíblico e que faz bem ao coração, principalmente, quando se tem poucos motivos para festejar e o fato de se alegrar com a alegria do outro pode contribuir para uma mudança interna e tornar a pessoa mais sensível às pequenas alegrias como uma flor que nasce em meio a lugares ou tempos insólitos, mudanças e quebras de paradigmas capazes de fazer reformularem os próprios pontos de vista sobre determinada situação.
Celebrar seja a vida recém-chegada ou as bodas de alguém são momentos específicos e marcantes para o grupo que se reúne e participa de data tão especial, fazendo memória de um tempo novo na vida daquele (s) ou daquela(s) que é o centro das atenções num dia específico. Quando se vivencia estas datas especiais a vida ganha novo sentido, o sol parece mais brilhante, a noite - ainda que fria -  se aquece em meio ao calor e alegria humana que transborda entre os participantes. Há, enfim, um colorido novo, vivo, e que leva-nos a dizer: este foi um feito especial, feliz, sublime, alegre. Viva a vida que explode de mil modos.

Regina Maria da Luz Vieira (RegiluzVieira)


quarta-feira, 3 de outubro de 2018

Bondade Concreta

Esta notícia publicada no site "Só Notícia Boa" comprova a existência da bondade concreta. Veja o texto abaixo:


Um simples ato de gentileza pode parecer sem muito significado, mas o registro dele acabou criando uma onda de amor e crença de que o ser humano precisa imitar o que é bom, o que é puro.
O belo ato gentil de um garotinho com um idoso gerou essa esperança pelo Facebook. A cena tocou os corações de muitos na mídia social. A postagem é de Emma Cope e já tem mais de 55.000 curtidas e 26.000 compartilhamentos.
Emma é de Birmingham, no Reino Unido. Ela conta que estava saindo do seu carro quando ouviu um garotinho perguntar a um idoso se ele poderia carregar a sacola do homem.
Ela tirou uma foto rápida e postou a história comovente em sua página no Facebook . No post ela escreveu:
“Quando eu estava saindo meu carro hoje em Kingstanding [Inglaterra], eu ouvi esse garotinho dizer para um idoso, ‘posso te ajudar a carregar sua bolsa?’. Ele disse ‘oh sim por favor’ . O homem caminhou devagar e o garotinho andou ao lado dele e carregou sua bolsa!! Os pais deste jovem devem estar tão orgulhosos por educar um rapaz atencioso! Por favor, compartilhe isso para mostrar que a bondade ainda está aí !! ”
- Só Notícia Boa -

Fonte: Só Notícia Boa  - https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10155969794148562&set=a.10151940437333562&type=3&theater

terça-feira, 4 de setembro de 2018

Era uma vez...Museu Nacional

Foto Google  Fachada do Museus após incêndio
Dizem que é agosto o mês do desgosto; entretanto, setembro ainda estava em seu segundo dia quando surge em todas mídias a notícia de um incêndio de grandes proporções devastando o acervo cultural do Museu Nacional, no Rio de Janeiro. Foram seis horas de um fogo devastador, deixando a mostra a despreocupação, para não dizer o descaso, que reina mais uma vez sobre a administração da coisa pública!!!
Foto Google  Visão panorâmica do Museu antes do incêndio
Chamas gigantescas destruíram não só o acervo, mas abalou a estrutura de um prédio bi-centenário fundado por D. João VI, em 1818. Ainda bem que esta tragédia não ceifou vidas humanas,  o que não impediu que a tristeza, indignação, revolta e perplexidade envolvesse todos que, direta ou indiretamente, se preocupam em preservar a cultura do país e parte da cultura mundial.
Ex-professores e ex-alunos, assim como ex-funcionários, pesquisadores de ontem e de hoje sentem-se enlutados, sem palavras que expressem a dor pela perda de parte central da História do Brasil e de parte do mundo.
Agora, depois do estrago feito, autoridades se apressam em garantir a reconstrução do prédio e restauração do que for possível. Mas, de fato, não será o mesmo patrimônio histórico tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) pois boa parte do acervo não é recuperável.
Foto Google O Museu antes do incêndio
Mais uma vez, aquilo que é historicamente tombado para preservar a memória e tem sua importância histórica, artística e cultural já reconhecida -, acaba tombando literalmente, ou seja, destruído, como é o caso não só deste museu, mas de outros patrimônios no país.
Diante desta situação surge a pergunta que não quer calar: até quando fatos como estes continuarão a assolar o Brasil? No que se refere ao Museu Nacional, tal fato é agravado pela inexistência de produtos químicos adequados para combater as chamas, além da falta de preservação até mesmo do próprio equipamento de uso dos bombeiros - mangueiras furadas e hidrantes sem água).
São situações como estas que contribuem para o descrédito nacional, a falta de cidadania e dignidade da população no que se refere a política nacional em todos os seus aspectos.
Por sua vez, estudantes do curso de Museologia da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UniRio - ainda no dia do incêndio se mobilizavam, a fim de tentar resgatar, ao menos, em foto, o acervo de mais de 20 milhões de itens destruídos pelas labaredas.

Regina Maria da Luz Vieira (RegiluzVieira)

quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Renascimento


Renascimento, o que significa?
Todos gostariam de Renascer um dia. 
Pode ser o Renascimento de uma ideia.
Renascimento significa algo que já nasceu. 
Porém, se nem o rio, cuja água passa no mesmo local duas vezes continua a ser o mesmo... Como o renascimento trará algo novo?
Renascimento traz a sugestão de novas possibilidades, algo que pode ressurgir.
Ao pensar na Fênix, que renasce das cinzas, esta ave pode ser exemplo de Renascimento.
Renascimento: palavra que serviu para conhecer os colegas  do curso “Escrita Criativa".
Trouxe também o significado  de Renascimento como período da História do Mundo.
 
Foto Google imagens
Regina Maria da Luz Vieira (RegiluzVieira)

sexta-feira, 27 de julho de 2018

Olhar distante - Humanidade ferida

Olhar triste, pensativo, fito no nada, penetrante. Assim estava hoje entre sentado e deitado num dos degraus, na frente de prédio comercial, um morador de rua. seu olhar distante atraiu a atenção.

Fonte: Google
Por um momento os olhares se cruzam, mas não há qualquer gesto de nenhuma das partes para uma possível aproximação. No entanto, por um infinitesimal segundo, ele quase se moveu, mas continuou ali  sem mover um músculo.
Fonte: Gooogle
Talvez o morador  até pensasse no quê ou no como fazer alguma coisa em prol da própria situação... Segundo depois já não estava mais lá. Ficou no ar a pergunta: para onde foi, o que foi fazer?  De fato foi fazer alguma coisa ou apenas vagar pelas ruas da cidade, ansioso por fazer algo que talvez nem ele mesmo soubesse.
Todo seu ser dava a impressão de um grande deserto travestido em ser humano. Mas a humanidade ferida, sem esperança e com um grito calado na garganta, embargado pela própria situação em que se encontrava. Todo seu ser parecia clamar: Até quando? Implorava mudo por ajuda, por socorro. 
Era o símbolo de um país que apesar de desejar a igualdade ainda é muito desigual. Um país que luta, chora, mas ainda deixa cidadãos sem teto, sem trabalho e sem esperança ou com apenas um lampejo desta na qual se agarra para manter-se vivo e acreditar-se como homem, como ser humano.

Regina Maria da Luz Vieira (RegiluzVieira)

quarta-feira, 18 de julho de 2018

Walk Together - Um Centenário

O líder sul africano, Nelson Mandela, se vivo fosse faria 100 anos. Entretanto, seu legado pela igualdade racial durou 60 anos de sua vida. Ele lutou não só pelo fim do apartheid,naquele país, mas pela união de todos.
Hoje, data em que se comemora seu aniversário natalício, verifica-se que o seu ideal ainda não atingiu o mundo, mas seu legado chegou aos pontos mais distantes da Terra..Uma de suas características era o sorriso e a esperança, dando a certeza de que mudanças são sempre possíveis, ainda que sejam necessários muitos anos para que se concretizem...
https://www.wook.pt/livro/nelson-mandela-um-retrato-em-palavras-e-imagens-nelson-mandela/15335376
Mandela dizia que ninguém nasce odiando o outro pela cor da pele, por sua religião ou por sua escolha política."Para odiar é preciso aprender e, se aprende-se a odiar, então é possível ensinar a amar", esta afirmação e pensamento deste líder mundial foi sempre praticada em sua vida pública e privada. 
Rememorar a vida e obra de Nelson Mandela e avivar o desejo do Walk Together (Caminhar Juntos) em prol do bem comum e coletivo...Recorda que por mais que se vivenciem situações de segregação racial, sempre haverá a busca pela igualdade, pois são todos Seres Humanos e para quem acredita: filhos de um  mesmo Pai.

Regina Maria da Luz Vieira (RegiluzVieira)

Fonte: :https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcS6FhDk3chAYmGfHTGlPLZlWhuym_5yzKs5gfjjqJIsyhYAVWnWEQ https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcS6FhDk3chAYmGfHTGlPLZlWhuym_5yzKs5gfjjqJIsyhYAVWnWEQ



segunda-feira, 9 de julho de 2018

Energia mental em Foco


foto: RegiluzVieira
Todo pensamento movimenta certa quantidade de energia, porque nada existe sem alguma forma de energia. No dia-a-dia, flui em nossa cabeça, mesmo sem percebê-lo claramente, um número infindável de pensamentos. No fim de cada dia, isso significa que gastamos, inadvertidamente, uma quantidade enorme de energia. Por isso, urge aprendermos a economizar nossas energias, aprendendo a pensar de maneira focada.

Paulo e Lauro Raful

sábado, 30 de junho de 2018

Ponto de Vista


Foto: Regina Maria da Luz Vieira (RegiluzVieira)
O ser humano é uma parte do todo, chamado por nós de "Universo", uma parte limitada no tempo e no espaço. O ser humano vivencia a si mesmo, seus pensamentos como algo separado do resto do universo - numa espécie de ilusão de ótica de sua consciência. E essa ilusão é uma espécie de prisão que nos restringe a nossos desejos pessoais, conceitos e ao afeto por pessoas mais próximas. Nossa principal tarefa é a de nos livrarmos dessa prisão, ampliando o nosso círculo de compaixão, para que ele abranja todos os seres vivos e toda a natureza em sua beleza. Ninguém conseguirá alcançar completamente esse objetivo, mas lutar pela sua realização já é por si só parte de nossa liberação e o alicerce de nossa segurança interior.



Albert Einstein

domingo, 3 de junho de 2018

E de novo surge o dia

As luzes se apagam nos postes.
O sol ainda não nasceu, mas já surgem barulhos aqui e acolá.
A cidade que não dorme, desperta para mais um dia! 
Não é um dia comum, pois é feriado nacional!
Já ouvem-se vozes que gritam nas ruas, ecoam nos prédios.
Há aroma de café em bares e apartamentos.
Caminhões e camionetes com suas cargas e descargas demonstram que, mesmo sem o sol surgir no horizonte, a cidade de São Paulo já acordou, ou melhor, nem adormeceu!
Apesar do feriado, a megalópole paulista pulsa em ares de trabalho para muitos.
São apenas 6h20 da matina. 
Imaginem como será o dia.... 

Regina Maria da Luz Vieira (RegiluzVieira)

quinta-feira, 24 de maio de 2018

Mundo virtual e Tecnológico

"Idosa de 82 anos cria aplicativo de sucesso e vira referência no mundo da tecnologia"

A notícia contida na manchete acima alegra a  alma e a vida.Este é de fato um feito que vale a pena ser divulgado e por diversos motivos: 
1 - Mostra que é uma inverdade considerar o idoso  incapaz de entender ou vivenciar coisas novas, sobretudo o mundo virtual e tecnológico. 
2- A pessoa idosa não só consegue (quando também quer) viver no mundo tecnológico, mas usufruir dele de forma criativa e empreendedora.
3- É uma grande lição para jovens e adultos que se recusam a vivenciar o século XXI com todas as mudanças que estão sendo apresentadas.
4- Idoso ou adulto, criança ou jovem, este feito deixa claro que incapaz é só quem não se dispõe a estar de fato no mundo real e virtual, aproveitando aquilo que de melhor existe e está disponível para quem quiser desfrutar ou aprender a desenvolver e executar.
https://www.magicwebdesign.com.br/blog/tecnologia/cibridismo-vivendo-no-real-ou-no-virtual/
Diante da senhora Masalo Wakamiya, que aprendeu a programar em 2017, e já agora construiu um aplicativo para jogos virtuais, de fato, só nos resta tirar o chapéu. Afinal é para lavar a alma e mostrar que enquanto se vive tudo é possível. 
Se desejar conhecer melhor clique no linque abaixo. 
https://epocanegocios.globo.com/Mundo/noticia/2018/05/idosa-de-82-anos-cria-aplicativo-de-sucesso-e-vira-referencia-no-mundo-da-tecnologia.html?utm_source=linkedin&utm_medium=social&utm_campaign=post  

Regina Maria da Luz Vieira (RegiluzVieira)


quarta-feira, 9 de maio de 2018

Dia Mundial dos Meios de Comunicação

O Dia Mundial das Comunicações Sociais 2018 será celebrado no próximo domingo, dia 13 de maio, quando se festeja também Nossa Senhora de Fátima, padroeira de Portugal, e  cuja comunicação por meio de suas aparições, chegou de fato aos vários cantos do mundo.
Fonte: https://w2.vatican.va/content/francesco/pt.html
O dia Mundial das Comunicações é uma data móvel, sendo comemorada anualmente no domingo antes da Festa de Pentecostes. Esta data foi instituída no Concílio Vaticano II, pelo decreto Inter Mirífica, sendo a única celebração mundial estabelecida pelo referido Concílio. Tem como objetivo evidenciar o vasto e complexo fenômeno dos meios de Comunicação Social no século XX. Quem primeiro celebrou esta data foi o Papa Paulo VI, em 7 de maio de 1967.

A partir disso, a data é festejada, em muitos países, no domingo que antecede a Festa de Pentecostes (que para os cristãos católicos é a vinda do Espírito Santo de modo manifesto, conforme descrito na Bíblia, no livro dos Atos dos Apóstolos).

Nesta ocasião, o Vaticano publica a mensagem papal escrita e lida pelo Sumo Pontífice, no dia 24 de janeiro, quando se festeja São Francisco de Sales, padroeiro dos jornalistas.

Para este ano a mensagem do Papa Francisco é 'A verdade vos tornará livres" (Jo 8, 32)  e traça um paralelo sobre as fake news (notícias falsas) e o jornalismo de paz. O Papa destaca que trata-se de desinformação e nenhum de nós pode se eximir da responsabilidade de buscar a informação real, embora isto seja difícil, antes de disseminá-la nos Meios de Comunicação Social, e principalmente, via internet.

Em seu discurso o Pontífice destaca que "o antídoto mais radical ao vírus da falsidade é deixar-se purificar pela verdade". Ele afirma que a verdade não é só a relação entre falso e verdadeiro, mas implica em apoio, solidez e confiança, conforme "sugere  a raiz ‘aman (daqui provém o próprio Amen litúrgico). A verdade é aquilo sobre o qual nos podemos apoiar para não cair (...) Sendo assim, o homem descobre sempre mais a verdade, quando a experimenta em si mesmo como fidelidade e fiabilidade de quem o ama".

Deste modo,o Papa Francisco ressalta que a melhor maneira de combater as fake news é desenvolver um Jornalismo em que a paz seja a verdadeira notícia e isto implica em dar voz àqueles que sofrem injustiças em função de hostilidades e conflitos nas várias partes do mundo.

Regina Maria da Luz Vieira (RegiLuzVieira)



terça-feira, 1 de maio de 2018

Comemoração e Desafios do 1º de maio

Dia do Trabalho, Dia do Trabalhador, festa nacional e internacional? Será? E os desafios mundiais e nacionais? Para milhões de desempregados no Brasil e em outros países não há o que festejar, mesmo porque esta data marca, principalmente, um dia de luta por melhores condições de trabalho, iniciado ainda no século XIX, quando sindicalistas e trabalhadores operários lutavam pela redução da jornada de trabalho para 8h diárias. Isto incluiu greves e confrontos entre policiais e trabalhadores, em Chicago, nos Estados Unidos, com morte violenta para as duas partes.

A data foi reforçada a partir do confronto ocorrido em  1º de maio de 1891, data em que no norte da França uma manifestação foi dispersada pela polícia, resultando na morte de dez manifestantes. Esse novo drama serviu para reforçar o significado da data como um dia de luta dos trabalhadores. Meses depois, a Internacional Socialista de Bruxelas proclamou essa data como o dia internacional de reivindicação de melhores condições laborais.
Fonte: Imagens Google

E atualmente, o que se pode dizer sobre o 1º de maio no mundo? Quais os encontros e desencontros? 

Foram obtidas as 8h laborais diárias,mas algumas ou muitas desigualdades ainda permanecem, inclusive no tocante a salários desiguais para funções iguais, exercidas por homens e mulheres. Isto sem falar dos milhões de desempregados,não apenas no Brasil, mas em várias partes da Europa, África e Ásia. Há denúncias de trabalho escravo nos diversos continentes.

No Brasil,o dia 1º de maio, é feriado nacional, assim como em Portugal, Angola e França. Entretanto, ainda há muito o que avençar. Nos Estados Unidos, neste dia não é feriado, embora a jornada diária de trabalho de 8h,tenha sido obtida a partir de 23 de abril de 1919.

Com relação ao Brasil este vive um triste período neste 1º de maio de 2018,incluindo prisões, condenações e denúncias contra seus representantes legais, fazendo com que as centrais sindicais troquem a festa por discursos inflamados anticorrupção,direitos civis e sociais, preocupação com campanhas eleitorais e escolha de futuros candidatos mais coerentes e honestos entre outros aspectos.

Além disto, em suas horas inciais, esta data foi marcada pelo incêndio e desabamento de um prédio no centro da capital paulista, que servia como moradia para parte da carente ou de baixa renda na cidade.

Diante de tantas situações e realidades, lembrando inclusive os refugiados que aqui estão ainda em condições precárias,incluindo a falta de trabalho, fica difícil festejar esta data, apesar dos inúmeros avanços obtidos aos longo de décadas. Quem sabe no próximo ano, a data, que é dedicada pela Igreja Católica a  São José Operário traga notícias mais positivas e alegres.... 

Afinal, o trabalho seja qual for a profissão implica dignidade e valorização do ser humano bem como contribuição para o próprio crescimento pessoal e coletivo.

Regina Maria da Luz Vieira (RegiLuzVieira)
Fonte: https://www.google.com.br/search?tbm=isch&q=imagens+sobre+Dia+do+trabalhador&chips=q:imagens+sobre+dia+do+trabalhador,online_chips:homenagem&sa=X&ved=0ahUKEwiL34vy9eTaAhVKlpAKHa8wCF8Q4lYIJygA&biw=1280&bih=893&dpr=1#imgrc=rX-mF_OXXyGm3M:


quinta-feira, 12 de abril de 2018

Tempo imemorial

A bela vista do calçadão de Copacabana com a estátua de Carlos Drummond de Andrade sentado num banco com as pernas cruzadas, pasta de executivo ao colo, remete o observador a um tempo quase imemorial, no qual era possível fazer isto sem qualquer receio. Isto gera algumas interrogações: por que tão grande deterioração na cidade maravilhosa? Quando o medo começou a ditar suas regras e estas  se tornaram imperiosas? Até quando será o medo e o não o bom senso a predominar? Haverá um futuro melhor do que o agora? 
A esperança teima em dizer que sim, pois, a maravilha das belezas naturais continuam onde sempre estiveram, embora a segurança há muito tenha desaparecido. Quando o próprio Drummond estava vivo, o Rio de Janeiro já enfrentava seus momentos de terror com furtos e roubos em estabelecimento ou junto a turistas e moradores mais desatentos. Aliás, antes mesmo do escritor ter seus cabelos encanecidos, as ruas de bairros ilustres e não tão ilustres, tanto da cidade outrora maravilhosa, assim como outras cidades do Estado do Rio e em outros Estados do Brasil deixaram de oferecer segurança aos transeuntes e, principalmente, para quem quisesse parar e observar a natureza sem qualquer outra preocupação.
Praças e jardins deixaram há muito de ser locais de encontro, namoro ou descanso porque o medo tomou conta de tudo e todos: medo de assalto, medo de bala perdia, medo de arrastão, medo do outro que vem em sua direção esteja ele bem ou mal vestido. Ou seja, não se vê mais o ser humano e sim alguém que pode causar algum mal. 
As pessoas se tornaram reféns do medo e os prédios tornaram-se prisões já na entrada, com dois ou três portões automáticos e com grades, até que se chegue na porta de vidro da entrada. Isto ocorre tanto nas metrópoles como em cidades interioranas, na vã tentativa de gerar segurança e confiança, querendo deste modo manter o medo ausente ou distante do interior pessoal.
Fonte: Google
E, observando a famosa estátua e o próprio calçadão junto à beira-mar parece que o sentimento de tristeza invade a alma, fazendo crescer a solidão da vida que flui em seu compasso de espera ou em ritmo acelerado para aqueles que ainda ousam se exercitar em corridas ou caminhadas, numa área cuja natureza convida para um convívio mais próximo  entre todos. 

Regina Maria da Luz Vieira (RegiluzVieira)

quarta-feira, 4 de abril de 2018

Estudantes do norte fluminense terão experimentos lançados no espaço

Muito se fala da violência e da corrupção que graça por todo o Estado do Rio de Janeiro. Isto são fatos, mas também há outros pouco noticiados como o fato de que quatro jovens estudantes brasileiros da cidade de Campos dos Goytacazes, no norte fluminense, tiveram seus experimentos aprovados para integrarem um projeto apoiado pela NASA e que será lançado num foguete no espaço, em junho deste ano, nos Estados Unidos.

Foram selecionados 80 projetos, dentre os 600  inscritos por mais de 50 países. Trata-se de adolescentes do 7º e 8º anos da Escola Municipal Dr. Getúlio Vargas e da Fundação Municipal da Infância e da Juventude (FMIJ) que também terão seus experimentos lançados por um balão, em agosto. O objetivo é verificar se as sementes de caruru e de alface sofrerão mutações no espaço e em função da gravidade,da radiação e da temperatura. Para isso, as sementes serão comparadas e plantadas junto com outras que não irão ao espaço.

Este assunto está publicado no portal Só Notícia Boa. Veja o link:


Regina Maria da Luz Vieira (RegiluzVieira)

segunda-feira, 19 de março de 2018

Aniversário - parte da vida

Aniversário: celebrar ou não celebrar? Ou melhor, festejar, comemorar ou simplesmente ver apenas que é o dia de seu nascimento presente na folha do calendário anual?
Esta decisão é de livre escolha do próprio aniversariante. Existe enquanto se vive neste mundo, mas festejar ou não é uma escolha de cada pessoa. Assim, mesmo sendo uma constante anual, cada ano, o aniversário pode ser ou não ser um momento marcante da vida.
Para alguns, mais do que festejar, o importante é ser lembrado, mesmo que seja apenas com um Parabéns! Ou Feliz Aniversário! Para outros, este cumprimento só faz sentido se vem de quem se espera.
No entanto, quando as felicitações surgem de alguém inesperado, certamente, é impactante e oscila entre sentimentos de incredulidade e alegria. Tem-se a impressão de que não é algo real. Porém, deixa claro que a data não passou em brancas nuvens.
Uma coisa é certa: invariavelmente todos os anos esta data chega num mês determinado, indicando o momento novo para cada pessoa. E, no dia estabelecido pelo calendário lá está a bendita data. 
Precisa-se decidir como e o que se quer ou não fazer. Quando se é criança desejando ou não, esta data sempre tem alguma comemoração: com bolo simples ou confeitado, salgados, doces, bebidas e guloseimas infantis. Ah! Não podem faltar os presentes sejam grandes, pequenos, brinquedos ou não, plásticos ou outro material. O que importa é que se ganhe qualquer coisa.
Quando se é adolescente é um momento de muita alegria e festa ou, simplesmente, a data em que se viaja para o lugar dos sonhos. Depois, quando se chega a idade adulta é mais importante ser lembrado do que comemorar. 
Claro que festejar pode ser uma opção e cada ano, os convidados aumentam ou não, podem até não serem os mesmos. Enfim, aniversário é parte da vida e dura apenas um dia, o qual pode parecer um momento longo e, em outros tantos momentos, tem-se a impressão de algo efêmero, nada mais do que isso.

Fonte: https://www.google.com.br/search?q=bolo+de+anivers%C3%A1rio+imagem&tbm=isch&source=iu&ictx=1&fir=wQIs3XMOifoWKM%253A%252CTtaq1ll_4r5ewM%252C_&usg=__n2gxk-ujeQiYAZVTfbv2tUXelwU%3D&sa=X&ved=0ahUKEwiDsP3H6_nZAhXFh5AKHWYYAuQQ9QEIQzAN#imgrc=wQIs3XMOifoWKM:
Regina Maria da Luz Vieira (RegiluzVieira)


sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Natureza e Homem em Harmonia


Chegam em silêncio, com passos curtos, firmes e decididos ; uns novos, outros nem tanto. Mulheres e homens de todas as idades e com as mais diferentes vestimentas, desde roupas religiosas a sais, bermudas e calças compridas. Porém, ninguém de terno e gravata ou tailleur (pronuncia-se talhêr). Semblantes tranquilos, marcantes e marcados.
Religiosas (freiras) com seus cabelos brancos com passos curtos e apertados buscam empertigarem-se; ajeitam roupas e cabelos esvoaçados pela brisa que sopra ao longo da manhã e que faz também balançar as folhas das árvores e mexem as águas do lago que circunda o jardim interno da ampla casa, num desenho concêntrico, deixando extasiado quem observa.

Um espetáculo digno da Criação e contemplado pelas criaturas num olhar que reúne misto de admiração e prazer. Parece um cântico da natureza num espaço incrustrado às margens de uma rodovia bastante movimentada. Porém, a distância de um quilômetro entre o portão principal e a construção impede que haja qualquer ruído, exceto gralhas e passarinhos ao redor ou ainda o barulho da água da fonte. Tudo forma um cenário harmonioso, permitindo que se descanse enquanto se trabalha, reza ou passeia pelo ambiente repousante tanto para o corpo como para a mente, dando ainda uma sensação de liberdade e vigor.

Foto e texto da autora
Regina Maria da Luz Vieira (RegiluzVieira)

terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

Sobre o Carnaval


carnaval é a festa popular mais celebrada no Brasil e que, ao longo do tempo, tornou-se elemento da cultura nacional. Porém, o carnaval não é uma invenção brasileira nem tampouco realizado apenas neste país. A História do Carnaval remonta à Antiguidade, tanto na Mesopotâmia quanto na Grécia e em Roma.
palavra carnaval é originária do latim, carnis levale, cujo significado é retirar a carne. O significado está relacionado com o jejum que deveria ser realizado durante a quaresma e também com o controle dos prazeres mundanos. Isso demonstra uma tentativa da Igreja Católica de enquadrar uma festa pagã.

Havia ainda em Roma as Saturnálias e as Lupercálias. As primeiras ocorriam no solstício de inverno, em dezembro, e as segundas, em fevereiro, que seria o mês das divindades infernais, mas também das purificações. Tais festas duravam dias com comidas, bebidas e danças. Os papeis sociais também eram invertidos temporariamente, com os escravos colocando-se nos locais de seus senhores, e estes colocando-se no papel de escravos.

Mas tais festas eram pagãs. Com o fortalecimento de seu poder, a Igreja não via com bons olhos as festas. Nessa concepção do cristianismo, havia a crítica da inversão das posições sociais, pois, para a Igreja, ao inverter os papéis de cada um na sociedade, invertia-se também a relação entre Deus e o demônio.
A Igreja Católica buscou então enquadrar tais comemorações. A partir do século VIII, com a criação da quaresma, tais festas passaram a ser realizadas nos dias anteriores ao período religioso. A Igreja pretendia, dessa forma, manter uma data para as pessoas cometerem seus excessos, antes do período da severidade religiosa.
Durante os carnavais medievais por volta do século XI, no período fértil para a agricultura, homens jovens que se fantasiavam de mulheres saíam nas ruas e campos durante algumas noites. Diziam-se habitantes da fronteira do mundo dos vivos e dos mortos e invadiam os domicílios, com a aceitação dos que lá habitavam, fartando-se com comidas e bebidas, e também com os beijos das jovens das casas.
Durante o Renascimento, nas cidades italianas, surgia a commedia dell'arte, teatros improvisados cuja popularidade ocorreu até o século XVIII. Em Florença, canções foram criadas para acompanhar os desfiles, que contavam ainda com carros decorados, os trionfi. Em Roma e Veneza, os participantes usavam a bauta, uma capa com capuz negro que encobria ombros e cabeça, além de chapéus de três pontas e uma máscara branca.
Imagens Google 2018
A história do carnaval no Brasil iniciou-se no período colonial. Uma das primeiras manifestações carnavalescas foi o entrudo, uma festa de origem portuguesa que na colônia era praticada pelos escravos. Depois surgiram os cordões e ranchos, as festas de salão, os corsos e as escolas de samba. Afoxés, frevos e maracatus também passaram a fazer parte da tradição cultural carnavalesca brasileira. Marchinhas, sambas e outros gêneros musicais também foram incorporados à maior manifestação cultural do Brasil.
PINTO, Tales dos Santos. "História do carnaval e suas origens"; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/carnaval/historia-do-carnaval.htm>.