A vida tem seus percalços com os mais variados momentos. Algumas vezes os obstáculos parecem insuperáveis e leva ao desespero. No entanto, quando se pensa: tudo está perdido surge um sinal, uma ajuda inusitada. Muitas vezes é preciso dar cambalhota para não se deixar arrastar ou sucumbir ao desespero. Assim e, só assim, é possível transformar grandes e pequenos reveses em vitórias inimagináveis.
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Quando a escuridão
bate na alma e dói no peito não há muito o que fazer, exceto confiar que tudo é
mutável, exceto a morte porque esta já é em si a maior solução para tudo que
não se vê resultado a curto ou médio prazo. E sequer a longo prazo. Deixar a
zona de conforto e ir em busca de soluções para questões nunca enfrentada não é
sinal de confiança, mas sim de tentar mudar o que parece imutável.
O movimentar-se
mesmo sem saber a direção certa acende o sinal amarelo, ou seja, a atenção para
pequenas pistas que surgem aqui e acolá. Pistas que, em um curto espaço de
tempo, podem se transformar em sinal verde, permitindo que se avance com cautela.
Enfim, viver é sempre estar em confronto com o desconhecido nos mais diversos
níveis, é lutar contra toda desesperança e contra tudo que não faz sentido.
Viver, por
vezes, é ter um encontro inusitado enquanto se aguarda o sinal verde para
cruzar em segurança uma avenida de trânsito intenso em suas oito pistas. Um
encontro que traz bem-estar mesmo se por alguns segundos que parecem horas em
função do oásis que surge na alma, invade o coração e afasta pensamentos tenebrosos.
São reveses que a vida dá, mostrando que nada está perdido em meio a grande
montanha de problemas capaz de envolver o cotidiano do ser humano.
Regina
da Luz Vieira (RegiLuzVieira)
