quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Surpresas da Vida

A vida é sempre surpreendente, o que não significa que seja sempre repleta de alegrias. Aliás, na maior parte das vezes, a surpresa é dura, triste e em outra muito alegre. Num mesmo dia surgem fatos agradáveis e desagradáveis para todos e até mesmo chocante como a do pequeno menino empoeirado e ensanguentado na cidade de Aleppo, na Síria..
Outras duas surpresas: uma muito positiva e outra bem dolorosa: no primeiro caso temos a descoberta de um novo planeta que pode representar a possibilidade de vir a existir vida além de nosso sistema solar, dando-nos a certeza  a de que não somos os únicos seres viventes neste Universo tão perfeito.Já a outra é muito triste: mais de 150 mortos em um dos países mais visitados turisticamente: a Itália, onde um terremoto soterrou muitas vidas, principalmente, crianças.
Em termos de Brasil, além da 'novela' do impeachment e da grave crise política-econômica gerada a partir desta situação, tivemos a morte de um jornalista polêmico, mas muito culto e que de fato tinha confiança naquilo que fazia. São surpresas tristes, mas que também fazem parte da vida e nos ensinam o quanto é importante fazer bem aquilo que se propôs porque deixar a própria marca é um desejo de muitos, mas poucos de fato conseguem fazê-lo de forma positiva e profunda.
Hoje se faz muitas coisas ao mesmo tempo; se tenta viver num ritmo frenético porque "tempo é dinheiro" e tudo precisa ser intenso para ser considerado real, vivido pelo ser humano moderno. Mas na verdade, só se vive aquilo que de fato se saboreia ou se reflete a respeito; diante disto, considero importante repensarmos nossos conceitos sobre surpresas da vida.e quem sabe assumir a postura de" chorar com quem chora" e "sorrir com quem sorrir".

Regina Maria da Luz Vieira (RegiluzVieira)

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Uma nova visão de Cultura no mundo acadêmico

Foto: Mariápolis Ginetta (SP)

“As bases teórico-práticas do paradigma da fraternidade e suas projeções nas ciências sociais, políticas, econômicas e culturais” foi o tema do curso de férias do Instituto Universitário Sophia para América Latina e Caribe (Sophia ALC) realizado de 25 a 30 de julho, na Mariápolis Ginetta (SP, Brasil).
O curso reuniu 60 estudantes do Brasil procedentes das várias regiões do Brasil e 20 vindos do México, Colômbia, Paraguai, Peru, Uruguai, Bolívia, Argentina; além de professores universitários latino-americanos.
Já no início foi apresentado um panorama desafiador de um continente que “sofre a indignidade de una enorme desigualdade”,  “o desafio da integração latino-americana e a superação de suas tensões sociais e políticas”, como disse o professor argentino Osvaldo Barreneche, responsável do Comitê acadêmico do Curso.
Em sua mensagem de vídeo, o professor Dr. Piero Coda, reitor do Instituto Internacional Universitário Sophia (Itália), disse que estas são chagas presentes no corpo não só da América Latina, mas também da humanidade. Ele convidou os jovens estudantes  e todos em geral,  a assumi-las; acrescentou que “são portas a serem atravessadas, para que se possa encontrar caminhos que solucionem fragmentações e conflitos”.
Como parte do curso houve atividades em grupos temáticos e não temáticos, plenárias e momentos diversificados que favoreceram a integração. As aulas eram dividias em dois grandes blocos com quatro horas de duração, sendo as noites livres para convivência mais pessoal.
Regina Maria da Luz Vieira (Regiluzvieira)