Chover e uma bênção, pois diminui a poluição do ar, irriga a terra para o plantio nas regiões rurais. Porém, quando se transforma áreas portuárias e marítimas em locais aterrados com pedras, cimento e asfalto, com pouca ou nenhuma arborização constrói-se um prato cheio p/ desastres naturais.
Alie-se a isso bueiros
entupidos, galerias sem constante manutenção, rios assoreados, transformando-se
em valões, eis a receita para catástrofes naturais decorrentes das chuvas de
verão.
A cidade de São Gonçalo (RJ)
tem bairros nascidos deste modo; o rio Bomba que corta a cidade foi aterrado,
em grande parte, mas em algumas áreas é um valão e um vilão a céu aberto. Esse
valão transborda com as fortes tempestades, espalhando suas águas sujas que
invadem ruas, quintais residenciais, casas comerciais.
Deste modo as ruas
transformam-se em mar, dificultando ou impedindo o tráfego de carros, ônibus e caminhões.
Afinal, estes não são barcos; então, seus motores paralisam, quando, num
momento insano, motoristas quase camicases tentam vencer a correnteza, sem
sucesso.
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No entanto, é necessária
vontade política para criar, aprovar e colocar em prática projetos os quais
empregariam verba pública, mas também lisura no processo de execução e até
colaboração empresarial privada, beneficiando todos os envolvidos inclusive o
elo mais atingido: a população! Quiçá a realidade atual se modifique
positivamente e esta seja meta a ser alcançada por governantes e governados.
Regina da Luz Vieira (RegiLuzVieira)