domingo, 25 de dezembro de 2022

A gruta, o presépio, a Luz – Jesus, Maria, José

 

Sem o sim dos personagens envolvidos não existiria Natal, vida nova, amor, alegria, paz, desejo e senso de justiça misericordiosa. A festividade natalina de trazem-nos esta reflexão esta loção. Desalojaram e continuam a desalojar a família de Nazaré nas inúmeras famílias que vivem hoje em barracas ou sob lonas e viadutos nas ruas das cidades ou em abrigos improvisados à beira das estradas para refugiados que fogem de guerras intermináveis ou de catástrofes naturais em função das mudanças climáticas. Mas, a luz que sempre brilha sobre as trevas mantém acesa a chama da Esperança.

A Luz brilha sobre as trevas
Foto:da autora

Deste modo, a paz volta ao coração, a vida ganha cores mais brilhantes, o mundo parece mais sereno e amigável, ainda que todo o sofrimento esteja lá, no mais recôndito da alma. Só a compaixão - que nos humaniza e, ao mesmo tempo, em essência, também nos torna divinos - é capaz de impulsionar muitos ou parte significativa da Humanidade a enxergar os invisíveis mais visíveis da sociedade, dando-lhes assistência em suas necessidades. Assim, em pleno século XXI, a celebração do Natal reencontra o seu sentido maior, aquecendo os corações mundo afora.

Regina Maria da Luz Vieira (RegiLuzVieira)

 


domingo, 11 de dezembro de 2022

Brilho Novo

 

Mais uma vez é dezembro. Mês no qual floresce a expectativa de acontecimentos positivos em todas as esferas da vida pessoal e coletiva. Ao cruzar a cidade é possível ver ruas, fachadas de prédios comerciais e residenciais com enfeites verdes e vermelho, luzes coloridas, lembrando que este é um período no qual as confraternizações se multiplicam banhadas por muito brilho natural e artificial, iluminando o cotidiano, transformando a realidade, ainda que por um curto espaço de tempo.

Após dois anos sem confraternizações coletivas estas voltaram quase com força total, ainda que a pandemia não tenha recuado do mesmo modo. As pessoas estão movidas pelo desejo e necessidade do encontro, da companhia, da esperança por dias melhores e duradouros. É exatamente isso que faz com que o ser humano supere o temor do contágio e busque o contato por meio do encontro descontraído com os mais próximos e também com os mais distantes.

Foto da autora

É a Vida que flui com todo seu vigor nas festividades coletivos que constituem os últimos 30 dias de um ano que ainda não terminou, mas já deixou marcas profundas no mundo atual. A começar por uma guerra insana que recrudesce a cada dia; mas também há marcas positivas quando se percebe o renascimento da vida cultural, capaz de trazer alento a tantos corações cansados.

Regina Maria da Luz Vieira (RegiLuzVieira)