quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Ler, elogiar, abraçar, saber perdoar, senso de gratidão...

Hábitos são atitudes que podem ser criadas e assumidas. Portanto, podemos criar um mundo novo, uma vida melhor tanto pessoal quanto coletivamente, se de fato vivenciarmos em nosso cotidiano essas práticas. Isto nos leva a sermos bem-sucedidos, felizes, mas contribui também  para que o mesmo possa ocorrer com os que nos cercam ou convivem convivem e interagem conosco.

Regina Maria da Luz Vieira (RegiluzVieira)



Fonte:https://media.licdn.com/media-proxy/ext?w=800&h=800&f=none&hash=ZTTC7X8124%2BeNYuXEItsbDJG6%2B4%3D&ora=1%2CaFBCTXdkRmpGL2lvQUFBPQ%2CxAVta9Er0Vinkhwfjw8177yE41y87UNCVordEGXyD3u0qYrdfyXhfpLceLrzuVtHKS8clAZnLfL6RGO3D5TpLNvtedx12pDkJI27dA4BYBI3iSdF_NQ8

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Vida, Luz e Esperança

Atentado no World Trade Center:Fato sempre lembrado, nunca esquecido. Hoje exatamente completam-se 16 anos. Imagens que se repetem nas emissoras de TV  como memes guardados na memória humana; algo que parecia irreal, quase impossível naquela ocasião (2000). Este, talvez tenha sido um dos primeiros grandes atos terrorismo contra um país considerado intocável; ato este que em sua esteira gerou muitos outros para além da nação norte-americana, estendendo-se para diversos países da Europa.
O "Tribute in Light" é um tributo à memória das vítimas do 11 de Setembro de 2001, em Nova Iorque. Os dois pilares azuis de luz representam as Torres Gémeas, destruídas no atentado.
Fonte: 
http://sicnoticias.sapo.pt/mundo/2017-09-11-Ja-passaram-16-anos-desde-o-11-de-Setembro
Em 2000 era um fato isolado na América do Norte e difícil de ser assimilado; estudantes universitários em cidades do interior ficaram pasmos e seus professores sem palavras. Temia-se uma Terceira Guerra Mundial, a ser declarada pelo Governo dos Estados Unidos, o que não se concretizou..Porém, muitas outras pequenas e grandes guerras continuam em curso; a tensão cresce cotidianamente distribuída em multifocos, prontos a explodir ao mínimo estopim.
Mesmo assim, o próprio local do atentado americano ao longo desses anos tornou-se símbolo da vida e do renascimento de uma cidade atingida de forma inesperada e muito dura. A construção de um monumento às vítimas, assim como de um museu e prédio de escritórios substituindo as torres gêmeas derrubadas por aviões camicazes comprovam que a Vida sempre vence a Morte. E também demonstra que a humanidade ferida, se esforça para não ser vencida pela insanidade, buscando manter o fio de esperança presente entre os povos mais atingidos por ataques desumanos.
Há os que insistem que para superar situação tão abominável é importante entender cada vez mais profundamente o dom da vida, onde quer que seja.Ventos fortes de Esperança ou pequenas rajadas demonstram que salvaguardar a paz e a vida continua a ser propósito de muitos para que o futuro da Humanidade possa ser bem melhor do que o presente ou o passado, num equilíbrio entre treva e luz, esperança e desesperança, amor e ódio dualidades sempre presentes como expectativa da própria vida.

Regina Maria da Luz Vieira (RegiluzVieira) 

sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Comunicação, meios e nuances

Não há dúvida sobre o crescimento e aprimoramento dos meios de comunicação nos dois últimos séculos; o século XXI viu crescer a era tecnológica e digital, viabilizando a rapidez da comunicação de forma globalizada. Mas este crescimento vertiginoso, bem como os diversos meios ou suportes para divulgar todo tipo de informação também geram reflexões sobre sua eficiência no que se refere à troca e contato entre os seres humanos que, em última instância, são os destinatários da mensagem divulgada.
A tecnologia digital avança e pesquisas demonstram o crescimento das mídias sociais, bem como a crescente troca de palavras através do uso constante destas mídias. O homem está cercado pela comunicação, mas esta é efetiva? É um diálogo? Fala-se e ouve-se? Ou só se digita inúmeras palavras por segundo, sem que haja um elo real entre emissor ou emissores e receptor ou receptores e vice-versa?
Os meios de comunicação eletrônicos e digitas funcionam como suporte possibilitando ou não a interação entre as pessoas. Postagem de fotos, vídeos e textos nas redes sociais nem sempre expressam o momento real vivido pelo seu emissor. Neste caso, é possível perguntar: Há uma comunicação de fato ou apenas a divulgação de um conteúdo, a fim de alimentar essas mídias? A comunicação consiste num processo interativo cujo sistema simbólico entre emissor e receptor precisa estar em sintonia para que o processo comunicativo seja de fato efetivo, pleno e eficaz.
Desde os primórdios, o universo simbólico (desenho, gestos etc.) sempre esteve presente no fenômeno comunicativo e o primeiro livro impresso, a Bíblia no-lo demonstra tanto no primeiro testamento quanto no novo. Basta ver a simbologia que descreve o contato de Deus com o homem, cujos textos usam em suas narrativas símbolos tais como nuvem, lua, fogo, trovão em inúmeras passagens (conforme livro do Êxodo, por exemplo). Também Jesus, no novo testamento, utiliza-se de parábolas para falar ao povo e com seus discípulos. No entanto, ele utiliza signos conhecidos de seu público: a vinha e o agricultor, o pastor e suas ovelhas, a dracma perdida, o óbulo da viúva. Portanto, a comunicação é eficaz e ocorre realmente, quando atinge o objetivo proposto, ou seja, constrói um processo dialógico capaz de gerar reflexão e entendimento entre as partes envolvidas.
A arte do diálogo é inerente ao processo comunicativo e a troca democrática de ideias, inclusive, nas mídias sociais pode contribuir para uma sinergia capaz de criar tolerância e confiança na sociedade atual, cuja intolerância e descrença ampliam-se de forma significativa. Então, não basta saber utilizar as redes sociais e as diversas mídias eletrônicas ou digitais, mas é necessário adequar o simbolismo presente no conteúdo ao contexto em que seu interlocutor está inserido. E, ao mesmo tempo, perceber se há uma integração entre o suporte escolhido e os respectivos benefícios a serem atingidos. Além disso, é bom recordar que nem sempre as mensagens postadas nas redes sociais, contendo sorrisos radiantes expressam de fato o momento real vivido pelo seu emissor.

A prova de que nem sempre é suficiente uma comunicação digital, está no questionamento gerado por jovens entre 13 e 15 anos que não se satisfazem por estar em companhia de amigos da mesma geração e estes ao invés de partilharem o momento presencial estão conversando via whatsapp. “Ei amiga, eu estou aqui”, disser uma adolescente para chamar a atenção da melhor amiga que, mesmo estando ao seu lado, a ignorava. Quando isto acontece é hora de se perguntar: onde está o diálogo, a troca de informações, a interação, a comunicação?
Foto de arquivo google
Depoimento: 
“Comunicação para mm é a ação e a produção de compartilhar com alguém conteúdos diversos, com importâncias também diversas. Hoje a comunicação é algo relativamente raro, já que com a internet, as redes sociais e esse mundo eletrônico torna-se mais fácil mandar uma mensagem do que sentar ao lado de alguém para conversar.
Eu mesma já passei por isso. Estava com minha melhor amiga em casa, lado a lado, e durante mais ou menos 20 minutos eu tentei me comunicar com ela e nem sequer recebi um olhar. Bem, ao chamar a atenção dela, finalmente, consigo um olhar, mas com uma resposta brava por interromper o que ela fazia.
Sinceramente, acho que se as mídias digitais fossem mais simples, ou até mesmo mais lentas, seria melhor, já que assim as pessoas poderiam curtir mais a vida fora desse mundo eletrônico e sem barreiras”. (MCFC – 15 anos)

Regina Maria da Luz Vieira (RegiluzVieira)