Ser grato pelo ar que respiramos com facilidade; ser grato por termos uma visão que nos permite enxegar o sol, a chuva, o dia nublado, as pessoas, as flores.
Ser grato por aspiraro perfume exalado pelas flores, pelas árvores, pela terra em dia de chuva.
Ser grato por mais um dia e uma noite, enfim essas e tantas outras pequenas coisas, as quais só damos o devido valor quando por alguma fatalidade somos impedidos de vivenciá-las.
Ser grato inclusive por aquelas pessoas que cruzam o nosso dia a dia e nos fazem perceber nossas limitações e o quanto somos nada, sobretudo, num leito de hospital quando em trudo e por tudo se necessita de cuidados específicos, tendo inclusive de confiar na capacidade e competência dos que ali atuam, ainda que nem sempre sejam tão competentes.
Por tudo isso, ser grato não é apenas uma postura, mas uma atitude interna diante da vida em suas mais variadas experiências. Essa tem sido a lição que venho aprendendo nos últimos meses...
Regina da Luz Vieira (Regiluz)