O brasileiro
tem uma característica memorável: mantém sempre a esperança, inclusive no
tocante a política partidária. Com todos os encontros, desencontros, enganos e frustrações
não desiste de acreditar numa mudança possível e para melhor. No entanto, isto
na maior parte das vezes é apenas uma quase vã esperança; janeiro começou com a
posse dos novos eleitos nas esferas federal e estadual. Uma posse em que a
faixa presidencial não estava na mão do governante anterior que decidiu se
ausentar do país, deixando claro que vivenciamos um novo ciclo. Melhor? O tempo
dirá!
Sabemos que sem o empenho
do Congresso Nacional nada se concretiza, a não ser que se governe por decretos
e medidas provisórias. E, em 2023 temos câmara e senado renovados em quase sua
totalidade e muitos dos que lá estão são oposição ao partido do presidente. Isso
por si, já faz vislumbrar uma queda de braços ou quem sabe um “toma lá, dá cá” capaz
de impactar sobre muitas medidas urgentes e necessárias para dar um novo vigor
ao país, numa mudança de rota positiva.Foto Google
Regina Maria da Luz Vieira (RegiLuzVieira)