Jornalista e seu dia

De acordo com o livro "Datas comemorativas cívicas e históricas" (Edições Paulinas) em  24 de janeiro comemora-se o Dia do Jornalista e dos Escritores Católicos. Isto porque nesta data celebra-se o dia de São Francisco de Sales, Papa e Doutor da Igreja Católica, instituído por PIO XI, em uma carta encíclica também como padroeiro da categoria. O santo desenvolveu um intenso trabalho cultural, religioso e eclesiástico, incluindo seu livro "Controvérsias", lançando as bases de uma imprensa  clandestina, mas que deste modo fez ouvir sua mensagem .

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Mas esta data vai para além do significado religioso, tendo em vista ressaltar o compromisso deste profissional como testemunha da história e semeador do desenvolvimento social, cultural, econômico e intelectual na sociedade.´Este profissional é considerado o mediador no que se refere a defesa dos direitos à informação, a liberdade de expressão, bem omo a comunicação direcionada ao interesse público, conforme consta na nossa Constituição.

Ser jornalista no século XXI implica entre outros aspectos manter-se ético, checar, informações antes de divulgá-las, evitando as chamada "Fake News" tão em voga, principalmente, nos meios digitais. Já no tempo do jornalista e abolicionista José do Patrocínio (falecido em 1905) a profissão de jornalista trazia em si tanto a responsabilidade ética por parte daqueles que a exerciam quanto responsabilidade e desgaste ao longo do trabalho num dia considerado comum, na vida deste profissional.

Há um fato curioso: pelo menos mais duas datas são estabelecidas como "Dia do Jornalista" como 7 de abril, em homenagem ao assassinato do jornalista Líbero Badaró, em 1830; e o dia 29 de janeiro, o qual tem uma particularidade: mesmo sendo a mais citada nos calendários do país, não tem uma referência clara à sua criação.

O certo é que ter uma data homenageando tantos profissionais brasileiros comprova a importância, a presença e a necessidade da existência destes profissionais para não apenas relatar fatos atuais, mas também fazer memória de eventos tristes ou alegres que ocorrem na sociedade brasileira.

Regina Maria da Luz Vieira (RegiluzVieira)

Harmonia

Crédito: RegiluzVieira - Momento de convivência

Mistura de sons, cores, luzes, gente, um conjunto com a natureza, gritando de forma potente, mas não ruidosa, que a vida pulsa alegremente por trás de muros, portões e cercas floridas. 

Vida que se expressa em painéis coloridos, contendo cenas bíblicas, quadros diversos e música suave que dão um ar festivo, ao mesmo tempo, solene e sagrado ao momento coletivo das refeições. Sons que colaboram para que entre uma garfada e outra se torne possível reverenciar a grandeza de quem nos deu o Ser. Criador e criatura se aproximam num sentido único, numa mesma direção.

Crédito: RegiluzVieira - Vida e Memória


Regina Maria da Luz Vieira (RegiluzVieira)

Vida que faz crer na possibilidade real de convivência harmônica, dando sentido e dignidade ao trabalho físico e intelectual. Vida na qual chorar com quem chora e se alegrar com quem se alegra não é mera retórica bíblica, mas atitude concreta de quem busca um sentido pleno para o existir.

1º de Janeiro de 2019

Primeiro dia do Novo Ano,traz consigo uma expressão frequente: "Feliz Ano Novo". Aumentam as expectativas e esperanças. 

Mas expectativas se concretizam na medida em que se reflete e se decida continuar ou dar uma guinada sobre o caminho a ser trilhado. 

Entretanto, a clareza necessária quase nunca surge no meio do burburinho. Às vezes, é mais importante se afastar da situação do que tentar solucioná-la a qualquer custo. Os sábios assim procedem.

Portanto, que 2019, traga a sabedoria necessária para que cada um reflita em todas as circunstâncias, a fim de que a decisão final traga o bálsamo da paz ao coração.

Regina Maria da Luz Vieira (RegiluzVieira)

Meditação Diária

Há situações em que é indispensável persistirmos nelas a qualquer custo e há situações em que é indispensável mudarmos de rumo e nos adaptarmos a ele. É preciso ter a clareza necessária para distinguir em que situação nos encontramos. (Paulo e Lauro Raful)