quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

Festa e Vitória

 

A cidade de São Paulo completará 467 anos no próximo dia 25 de janeiro, mas quem começa a fazer a festa são os profissionais da saúde que, ao longo de quase um ano se esforçam para manter a vida dos pacientes com Covid-19. A autorização, por parte da Anvisa, para o uso emergencial da CoronaVac produzida pelo Instituto Butantã foi motivo de festa e comemoração, pois trouxe esperança aos milhões de brasileiros que estão com suas vidas em suspenção. 

Em meio a aridez brota a vida 

É bem verdade que as seis milhões de doses distribuídas em solo nacional são insuficientes para atender até mesmo os profissionais da saúde. Porém, a luz no fim de um longo túnel foi acesa e seu brilho, ainda fraco faz renascer a esperança para todos que estão na linha de frente no combate ao vírus mais desconhecido no mundo, capaz de gerar numa pandemia que superou a famosa “gripe espanhola” e tantas outras ameaças, ceifando milhões de vida ao redor da Terra.

Regina Maria da Lu\zVieira (RegiLuzVieira)

quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

Possibilidades

Ser águia e poder levantar voo bem alto, sobrevoar as situações do cotidiano e buscar novos rumos, vislumbrar novas possibilidades. Sim, estamos no início de um novo ano, mas a despeito da esperança as situações ainda são antigas e problemáticas. No entanto, é sempre possível encontrar saídas, libertar-se de medos e preconceitos para que a visão ultrapasse o micro e alcance o horizonte além-mar. 
Foto: Google

Há esperança concreta no ar sobre um novo tempo: vacinas pipocam no mundo; os lotes chegaram ao Brasil; porém,  aqui nada há de concreto realmente. Todos aguardam o momento em que seja possível respirar livremente, abraçar, apertar as mãos sem o risco de uma contaminação. Enfim, um novo tempo com gosto real de festa possível, sem risco para si ou para o outro. 
No entanto, há situações que independem de vacina, ou melhor, dependem de resiliência, bom senso, capaz de tornar a vida melhor para todos e não só para alguns. O ser humano, quando caído necessita de alguém que lhe estenda a mão para reerguer-se, mas é preciso que ele aceite a mão estendida e dela não faça uma eterna bengala. 
Acreditar em si mesmo é um passo importante para toda e qualquer transformação. Mesmo em tempo de pandemia, em que o outro é um risco para mim, assim como sou para ele, é importante não perder de vista que, acima de tudo, o outro é um sobrevivente como todos e cada um deste planeta. 
A vida se regenera e se refaz num ciclo eterno, capaz de modificar e dar nova cor a cada acontecimento. Assim, após esta pandemia que já perdura um ano, seremos pessoas diferentes, melhores ou piores? Depende das escolhas a serem feitas por cada um de nós, pensando também no coletivo...

Regina Maria da Luz Vieira (RegiLuzVieira)