sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Brilha Nova Luz

Chega o Natal e com ele entra em cena a estrela maior desta data: Jesus menino.

Portanto, que seja Ele a luz que brilha no frenesi da vida diária daqueles que habitam nas grandes ou pequenas cidades. E de modo especial brilhe sempre na vida daqueles que O buscam.

A vida é uma contínua viagem, então, que esta seja plena com tudo que faz o seu coração vibrar. 

Desejo que 2013 traga paz, saúde, desenvolvimento, alegria, realização de novos planos e projetos.

Regina Maria da Luz Vieira (Regiluz)




quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Atitudes que geram Esperança

 Pequenos gestos ou atitudes podem fazer a diferença, principalmente, quando chegamos neste período do ano em que o cansaço se acumula, assim como o corre-corre em função de diferentes atividades. Ceder o lugar ou a vez na fila, bem como auxiliar um necessitado na travessia de uma rua ou ainda devolver a carteira que alguém deixou cair ao entrar no ônibus e nem percebeu, mas você viu. Gestos como estes fazem a diferença no mundo atual.
Diante disso, a vida ganha sentido e sonhar ainda é possível. Mais uma vez é tempo de esperança, de acreditar que um mundo novo é possível.
São as pequenas atitudes que nos demonstram que existem utopias possíveis e que se cada um fizer a própria parte, todos colaboram para uma sociedade mais justa, equilabrada e cuja felicidade pode ser concreta.
Todas estas pequenas coisas podem gerar uma grande onda de otimismo e esperança capaz de envolver e contagiar a muitos nesta época do ano.
Então, mantenha a esperança, acredite que seu sonho pode vir a ser realidade....

Regina Maria da Luz Vieira (Regiluz)

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Utopias Possíveis

Criar um mundo novo, com uma economia nova, com valores e crenças novas que considerem não só os bens tangíveis, mas sobretudo os intangíveis, e que neste século XXI já contribuem para mover a sociedade atual. Isso é possível? Há muitos que creem e estudiosos visualizando esse futuro possível. Portanto,são ideais de muitos, não apenas visualização de alguns, que começam a tentar concretizar esse mundo novo, essa sociedade nova.
Imaginem tais ideias em discussão no mundo acadêmico? E isso já acontece, inclusive em nível de Pós-Graduação strictu sensu. Pude presenciar essa discussão numa das mais bem conceituadas instituição acadêmica de São Paulo capital; foram três horas de aula-palestra  com gráficos e inúmeras informações demonstrando como ideias e propostas de um futuro novo, que inclui o uso das novas tecnologias e interligação entre todos também nas atividades cotidianas se disseminam mundo afora.
Grupos ousados de jovens, adultos e profissionais, em diversos contextos, começam a aplicar essas ideiais no dia a dia, gerando competências que transformam, por exemplo, uma economia em crise.
No entanto, também nessa aula-palestra ficou claro que é preciso mudar o olhar, utilizar uma visão 4D para perceber e visualizar não a carência, mas sim a potencialidade presente em meio às inúmeras situações, também, nas adversas.
É bom lembrar algumas coisas ditas nessa aula: o tempo é um recurso não renovável, porém, os projetos a serem pensados precisam ser multidimensional, visando uma sustentabilidade em 4D porque dessa maneira se pode reconhecer excedentes; é preciso pensar juntos, pois constantemente se aprende quando se está junto e somos diversos. O fazer em geral precisa ser colaborativo, só assim é possível acreditar e construir um mundo novo, uma sociedade nova, com uma economia nova.
Enfim, esse exercício de futorologia já pôde transparecer na Rio+20 porque  há aqueles que não só acreditam, mas que se dispõem a fazer e, aos poucos, transformam ideias em processos e estes em ações práticas.

Regina Maria da Luz Vieira (Regiluzvieira) 










segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Voto de Confiança...

Começamos um mês com uma particularidade essencial na vida do brasileiro: temos, no dia 7/10, eleições municipais para prefeitos (com exceção de Brasília) e vereadores. Durante o período da campanha na televisão muitas vezes perguntava-me se era propaganda eleitoral ou um programa de comédia. Isso é triste, mas também demonstra para nós eleitores a responsabilidade que temos para modificar esse quadro, colocando luz nesta sombra de nossa vida política.
São mais de 7 mil candidatos a vereador só em São Paulo, o que torna hercúlea a escolha por parte do eleitorado. No entanto, este é o momento de exercermos a cidadania partidária, ainda que precisemos garimpar àqueles a quem daremos um voto de confiança no próximo domingo tanto para governar a cidade como para vereador. Afinal, cabe ao Legislativo Municipal discutir as questões locais e fiscalizar a administração, ou seja o Prefeito, e gastos do orçamento, além de criar a Lei Orgânica do município. Lei esta que define o conjunto de medidas a serem adotadas, visando proporcionar melhoria à população local.
Bem, temos muito pouco tempo para definirmos nossas escolhas visando o bem comum. Estamos descrentes, mas precisamos acreditar que, se cada um avaliar as próprias escolhas, juntos faremos a diferença e a luz brilhará sobre as sombras que perspassam os mais variados aspectos da política partidária nos diversos níveis de Governo, seja este municipal, estadual ou federal.


Regina Maria da Luz Vieira (Regiluz) 

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Setembro também tem luz

Eis que novamente estamos em setembro, mês que trazem lembranças de acontecimentos positivos e negativos, mas para lançar uma luz nas sombras, neste momento quero lembrar a iniciativa de um  jornalista que também se preocupa em dar "Notícias Boas", o Rinaldo, que depois de tanta batalha teve uma certa recompensa pelo seu esforço e iniciativa. Ou seja, o que era apenas um ideal se tornou realidade: seu site site Só Notícia Boa acabou ganhando as boas graças de uma emissora de TV comercial (que viu ali um filão inexplorado) e sugeriu uma parceria.
Esta é realmente uma boa notícia para o Jornalismo que sempre está recheado de notícias ruins ou negativas. A repercussão do site provou que existe sim um espaço para noticiar o positivo e assim, fazer um jornalismo objetivo, real com fatos que ocorrem no dia a dia, mas não são noticiados por desconhecimento ou porque segundo a 'liberdade de empresa' não gera lucro. Essa iniciativa e sua repecussão mostram exatamente o contrário.
Não é questão de ingenuidade, mas a verdade é que estamos vivendo uma era em que o positivo, o benéfico, a  luz precisa resplandecer para que a esperança possa subsistir e agregar mais gente que acredita e quer passar pelo mundo fazendo o bem.
Parabéns Rinaldo, estou nessa com você e quem quiser conhecer o trabalho dele basta acessar: www.sonoticiaboa.com.br

Regina Maria da Luz Vieira (Regiluz)

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Um ofício de valor


"Visto-me como me visto  porque me orgulho do ofício de jornalista" (terno, gravata e chapéu), assim respodeu Gay Talese, profissional reconhecido internacionalmente por sua seriedade, confiabilidade, honestidade, ética e vivência jornalística, em sua entrevista para o programa Dossiê GloboNews. Ou seja, seu modo de ser, inclusive no vestuário reflete sua integridade profissional, ao longo de seus 80 anos de vida, cuja imagem na TV exibia ternura  e sobriedade.
Assisti ao programa foi prazeroso, mas  também significou refletir e redescobrir o fascínio que a profissão ainda exerce na sociedade, mas principalmente em mim. Ao narrar um pouco de sua trajetória, Talese - que trabalhou no New York Time - destacou ter sempre em mente a afirmação que um dia ouvira: "tente ser mais do que justo com aqueles que você sinceramente discorda" porque desta forma desenvolverá seu trabalho com o máximo de retidão.
Ele prefere entrevistar anônimos, por considerar que estes dizem o que pensam e sentem, sem máscaras, tornando possível mostrar a humanidade de pessoas como o redator de obituários,entrevistado por ele. Considerado criador do New Journalism, que permite a utilização de recursos literários no jornalismo como descrição de cens, diálogos e ponto de vista dos personagens, sua veia de escritor  também está presente nas obras "Forma e Anonimato", "A Mulher do Próximo", "Honrados Mafiosos", "O Reino e O Poder", "Vida de Escritor".  
Para o norte-americano Gay Talese  os Estados Unidos demonstram uma hipocrisia quando bradam pela liberdade de expressão, mas não permite que seus profissionais de imprensa tenham de fato essa liberdade; cita como exemplo, o caso de um colega que amargou uma represália governamental por publicar algo que desagradou a cúpula americana.
Para concretizar seu desejo de ser um jornalista sério e honesto, o octogenário, desde jovem lia muito e entre seus autores preferidos estão Ernest Hemingway e Arthur Miller. Em ambos, encontrou seu viés de escritor profissional, destacando ainda que o jornalismo precisa ser confiável, honesto e não sensacionalista para manter-se como ofício primordial também na sociedade do século XXI.
Esta foi uma rica entrevista, capaz de resgatar o valor da profissão e do profissional.

Regina Maria da Luz Vieira (Regiluz)

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Novamente a Saúde

Não é novidade dizer que o sistema público de saúde no país deixa a desejar e que hospitais públicos estaduais, municipais são fechados para transformarem-se em outros tipos de unidades de saúde para tratamentos específicos. Mas quantos hospitais-clínicas particulares sofreram essa transformação?
Creio que, uma ou outra, se é que isso aconteceu em algum momento (não quero ser categórica, pois não possuo esses dados em mãos). Quantas clínicas e hospitais particulares são de fato fiscalizados? Sim, porque se, realmente, ocorresse uma fiscalização em profundidade, creio que algumas dessas unidades  fechariam ou seriam interditadas até que o quadro se transformasse positivamente; inclusive no Estado do Rio de Janeiro, onde há poucos dias foi anunciada a desativação de um dos mais antigos hospitais para servidores públicos e cujos pacientes já estão sendop removidos para outras unidades.
Vocês já imaginaram uma UTI com 40 leitos? Isso existe, e não é em hospital público, mas em um hospital-clínica particular onde há anos uma mesma bactéria causa infecção e morte de pessoas que ali chegam para um atendimento emergencial e saem num saco preto com causa morte por infecção generalizada. Será que nunca houve denúncia sobre isso? Dúvido, mas....É uma uma instituição particular, que recebe pacientes conveniados não tanto do SUS, mas de planos de saúde caríssimos...
Escrevo sobre isso não apenas para fazer críticas, e sim porque penso em justiça e melhores condições de saúde para todos os níveis da população. Afinal, nossa Constituição, Seção II, Art. 196 afirma que: "A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação". Já o Art.197 diz: "São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado".
Imagino que esses dois artigos já nos bastam para mostrar o quanto este é um setor de crucial importância; admito que muito esforço tem sido despendido para melhorar o Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o país. Porém, também considero que é urgente e premente a necessidade de maior fiscalização e atitudes severas às unidades particulares da saúde, a fim de minimizar os mandos e desmandos que nelas ocorrem, deixando muitas vezes aqueles que ali estão com seus entes queridos à mercê da boa vontade e consciência de alguns...
Acredito, porém, que aos poucos algumas situações estão se transformando para melhor, sobretudo quando há uma Pastoral da Saúde atuante e que busca humanizar os atendimentos na rede pública e privada. Sem contar que há profissionais empenhados num atendimento digno para todos e que em seus consultórios de postos de saúdes do SUS agem da melhor maneira possível para atender a demanda e até se desdobram fazendo o que não é da própria alçada, a fim de que o paciente sem recurso seja levado para uma unidade onde receba a devida assistência, no caso de uma internação. Diante disso, vislumbro uma nova luz para uma área tão problemática.
Regina Maria da Luz Vieira (Regiluz)

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Uma luz no fim do túnel

A conclusão da Rio+20 trouxe alguns avanços. Uma luz no fim do túnel, no entanto, sabemos que as informações mais "ligth", ou melhor, não tão favoráveis ao status quo são divulgadas sem muita ênfase. Diante disso, decidi trazer para estas páginas a análise feita por um dos membros da Economia de Comunhão (EdC) sobre uma das decisões que mais geraram polêmicas neste evento que durante quase um mês envolveu toda a cidade do Rio de Janeiro. O texto, a seguir, está na íntegra.

Regina Maria da Luz Vieira (Regiluz)

Novo índice da ONU aprovado na Rio + 20

Muito foi falado sobre o fracasso da Rio + 20, mas isso não é totalmente verdade. Embora tenham sido pequenos os passos avante dados pela comunidade das nações na busca por um crescimento sustentável, principalmente por motivo da atual crise econômica, foram colocadas as bases para uma contínua discussão e aprimoramento do controle de toda a sociedade sobre a ação dos governos.
Por exemplo, uma das principais conclusões da Rio + 20 foi a aprovação de um novo índice para se medir a riqueza/pobreza de um país. Trata-se do IRI - Índice de Riqueza Inclusiva, o qual muito ouviremos falar  daqui para frente, e que veio para substituir o PIB - Produto Interno Bruto e o IDH - Índice de Desenvolvimento Humano. Estes dois índices são muito criticados por não trazerem medidas adequadas quanto ao desenvolvimento de um país no tempo.
O IRI foi desenvolvido pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e pelo Programa Internacional de Dimensões Humanas da Universidade das Nações Unidas (UNU-IHDP, na sigla em inglês). É muito diferente do que se conhece e seus resultados também: uma de suas medidas é o progresso que cada país faz em direção à melhoria, seja em preparo da população como em riquezas econômicas e naturais. Por isso, seu ranking é bem diferente do que se espera.
Por exemplo, a China, um dos países maiores emissores de gases que provocam o efeito estufa, foi o país que mais se desenvolveu de forma sustentável no planeta, de acordo com o novo ranking, entre os anos 1990 e 2008 (anos base para a primeira relação de IRIS).
Foram estudados 20 países: os mais ricos (exceto a Itália), os BRICS (Brasil,  Rússia, Índia, China e África do Sul) e outros (Colômbia, Venezuela, Chile, Equador, Quênia, Nigéria e Arábia Saudita). Representam 56% da população mundial e 72% da riqueza do mundo baseada no PIB.
De acordo com a medição, a maioria dos países estudados está acabando com seus recursos naturais. Em outras palavras, esta geração não está conseguindo crescer e legar às gerações futuras uma riqueza razoável. Ou, ainda, as políticas públicas da maioria dos países pesquisados não são sustentáveis no tempo.
Quanto ao Brasil, está numa situação intermediária. Mesmo ficando em quinto lugar entre os 20 países pesquisados, seu IRI só foi positivo por causa dos investimentos em educação e formação de sua população (foi o país que mais conseguiu valorizar seu capital humano no período 1990-2008). Houve uma sensível perda na área de florestas, com expansão de 10% das terras agriculturáveis, seja para finalidades pecuárias como agrícolas, e uma diminuição na sua produção industrial.
O ranking 2012 é: 1º) China, com um IRI de 2,1; 2º) Alemanha, 1,8; 3º) França, 1,4; 4º) Chile, 1,2; 5º) Brasil, Índia, Japão e Reino Unido, 0,9; 9º) Noruega e Estados Unidos 0,7; 11º) Canadá e Equador, 0,4; 13º) Austrália e Quênia, 0,1; 15º) Colômbia e África do Sul, - 0,1; 17º) Rússia e Venezuela, - 0,3; 19º) Arábia Saudita, - 1,1; 20º) Nigéria, - 0,8.
Entre todos os países analisados, apenas o Japão aumentou o seu "capital natural", devido ao aumento da sua área florestal. Para notarmos as diferenças entre o PIB e IDH em comparação ao IRI basta sabermos que cinco dos 20 países (Arábia Saudita, Colômbia, Nigéria, Rússia e Venezuela) tiveram PIB e IDH positivo no período 1990-2008, porém, apresentaram IRI negativos.

Luiz Colella




terça-feira, 26 de junho de 2012

As Festas Juninas

No Brasil o período de festas juninas inicia-se no dia 13 de Junho, dia de Santo Antônio e se prolonga por todo o mês. Junina, na verdade vem de joanina, já que no dia 24, festeja-se o nascimento de São João Batista – denominado o Precursor – e segue até o dia 29 de junho, dia de São Pedro e São Paulo. Essas comemorações tiveram origens no século XII, na região da França.
De acordo com os historiadores, a tradição de festa junina chegou com a colonização do nosso país pelos portugueses e teve influência cultural de diversos povos.  A primeira festa junina aqui realizada aconteceu no ano de 1603, em comemoração a São João, pelo Frade Vicente do Salvador, com a presença dos primeiros habitantes: os povos indígenas.
A dança marcada veio da França, sendo uma característica típica das danças nobres, que no Brasil muito influenciou as quadrilhas. Já a tradição de soltar fogos de artifício chegou até nós vinda da China, região de onde teria surgido a manipulação da pólvora, para a fabricação de fogos. A dança de fita, muito comum em Portugal e na Espanha, teria vindo da Península Ibérica.
Eis o porquê de ser este mês marcado por danças, comidas típicas, bandeirinhas coloridas e muitos festejos que envolvem elementos culturais de cada uma das diversas regiões brasileiras. Há forrós, leilões, bingos, fogueiras, casamentos caipiras, caracterizando um momento de confraternização comunitária e coletiva.

Regina Maria da Luz Vieira (Regiluz)

domingo, 3 de junho de 2012

Um mês com muitos fatos e eventos

Dia Nacional da Imprensa (1/6); Dia Mundial do Meio Ambiente (5/6) e Rio+20 (13 a 22/6) são algumas das datas que marcarão este mês de junho. No tocante ao Dia Mundial do Meio Ambiente diversas ações estão sendo empreendidas para festejar a data aqui no país, desde o plantio de árvores por instituições públicas e civis a shows em cidades interioranas e manifestações coletivas visando o respeito à natureza e a redução da poluição ambiental nos grandes centros.
Com relação ao evento internacional Rio+20, que será na cidade do Rio de Janeiro, há uma luta de gigantes ocorrendo nos bastidores, a fim de que haja um maior comprometimento político que assegure as condições institucionais para a realização das metas e objetivos definidos há 20 anos, em 1992, também no Rio de Janeiro, para a erradicação da pobreza e o desenvolvimento sócio-ambiental sustentável. Neste sentido, a luta é grande tanto para os países desenvolvidos, que enfrentam uma crise econômica há dois anos, quanto para os países emergentes que desejam ampliar seu crescimento e, assim, oferecer condições de trabalho digno para sua população economicamente ativa, mantendo em funcionamento a engrenagem da Economia.
No que se refere ao Dia da Imprensa deixo como sugestão a leitura do texto "Usos e abusos na Língua Portuguesa" do professor-doutor e ex-presidente da Academia Brasileira de Letras, Arnaldo Niskier:  http://www.blogstraquis.blog-se.com.br/blog/conteudo/home.asp?idblog=11383 postado em 31/05,  no qual ele mostra a necessidade estratégica de uma só forma de expressão escrita para o idioma, a fim de que este possa ser "adotado como uma das línguas oficiais da Organização das Nações Unidas". O autor ressalta a importância da norma culta para a escrita tendo em vista também a exigência para os estudantes nos diversos concursos públicos. Vale a pena conferir.

Regina Maria da Luz Vieira (Regiluz)

domingo, 20 de maio de 2012

Dia Mundial das Comunicações

Cidadania, fraternidade, bem comum, respeito, amor, comunicação. Palavras muito presentes mo vocabulário de todos que se interessam por construir uma sociedade mais justa, mais humana e dentro de uma visão de sustentabilidade, igualdade e responsabilidade social.
Hoje, Dia Mundial das Comunicações, acredito ser um momento oportuno para questionar-nos se, com nossa forma de comunicar nas diversas mídias, colaboramos de fato  para a construção dessa sociedade nova que todos anseiam e muitos se esforçam para que se concretize, mesmo se não sabem como!
Penso que o saldo é positivo, mas ainda há muito a ser feito para que nós comunicadores busquemos transmitir não apenas os fatos que são notícias negativamente, mas sobretudo, aqueles que podem dar alento e criar expectativas positivas e que também são notícias.
Um exemplo: cristãos e não cristãos, que em zonas de conflito, correm o risco de perderem a prórpia vida para ajudarem quem precisa como os Médicos Sem Fronteiras, Cruz Vermelha e tantas outras ONGs, mas que só aparecem nos veículos de grande circulação ou de grande audiência em períodos de catástrofes.
Porém, diariamente, essa e outras instituições dão a vida para salvar vidas que muitas vezes já nem têm como sobreviver... Mas a esperança sempre moveu o mundo e nessse Dia Mundial das Comunicações espero que seja um motivo a mais para nos fazer avaliar a prórpia caminhada....É oportuno ainda lembrarmo-nos de jornalistas que, ultimamente, perderam a vida tentando relatar com seriedade e certa isenção conflitos nos mais variados países, em especial, na região dos países árabes.

 
Regina Maria da Luz Vieira (Regiluz)

domingo, 29 de abril de 2012

“A sabedoria não é um produto do pensamento.  A sabedoria é um profundo conhecimento que vem do simples ato de dar total atenção a alguém ou a alguma coisa.
A atenção é a inteligência primordial, a própria consciência. Ela dissolve as barreiras criadas pelo pensamento, levando-nos a reconhecer  que nada existe em si  e por si.
A inteligência une a pessoa que percebe ao objeto percebido, num campo unificado de percepção.É a atenção que cura a separação."
Eckhart Tolle – O Poder do Silêncio

sábado, 7 de abril de 2012

Dia Nacional do Jornalista

Hoje é o Dia Nacional do Jornalista, em comemoração a fundação da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) no dia 7 de abril de 1908 por Gustavo Lacerda. É uma data para ser lembrada não apenas por sua importância histórica, mas também pela luta que nós jornalistas temos travado, em especial, nos últimos anos em função da nova regulamentação profissional.
Além disso, surgem alguns questionamentos: Como nos tornarmos profissionais melhores? Como exercer com ética, dignidade e respeito essa profissão que tem uma função pública e social?
Acredito ser necessário vermos a atividade profissional com outros olhos, sobretudo se somos de fato comunicadores e desejamos um mundo melhor.
Imagino que o pensamento citado em seguida possa traduzir uma nova maneira para a prática jornalística:
"Somente aprendendo a viver o amor recíproco nos relacionamentos pessoais o comunicador pode, em seguida, pensar em realizá-lo nos relacionamentos públicos, na sua produção midiática". (Michelle Zanucci – jornalista italiano)
Com base neste pensamento é possível ter esperança na união da categoria, não para tornar-se uma classe mais forte e sim para de fato realizarmos um serviço de utilidade pública e social, contribuindo para que se criem não só estruturas novas na sociedade, mas homens e mulheres novos, capazes de ter sempre um olhar além do humano, a fim de criar de fato uma coletividade mais justa e fraterna.
A afirmação do Zanzucci é p/mim um programa de vida  e que não é uma utopia, quando vejo jovens jornalistas se preocupando em discutir e defender temas que sequer sonharíamos em fazê-lo em outros períodos, tb em função da realidade ditatorial em que vivíamos e, ainda vivemos (porém, hj muito mais financeiramente ou economicamente).

Regina Maria da Luz Vieira (Regiluz)


quarta-feira, 28 de março de 2012

Perdas consideráveis


No espaço de quatro dias, duas perdas consideráveis para o universo televisivo e jornalístico: Chico Anysio e Millôr Fernandes. O público em geral, os fãs e, de modo particular, os humoristas ainda choram a perder de um e recebem a notícia da morte do outro, na noite desta terça-feira, 27/3.
É fato que tanto Chico quanto Millôr deixam uma herança imensurável: a cultura difundida de maneira ampla e irrestrita, se assim podemos dizer, através dos diversos veículos de comunicação. Os dois tiveram vida longa, mas para nós, que de modo indireto via TV, rádio, jornal acompanhamos seus passos, eles partiram cedo. Carioca de nascimento, Millôr Fernandes sabia satirizar as mais diversas situações; seus textos jornalísticos eram impecáveis e sua criticidade muito me ajudou a querer sempre ver além das linhas, nas entrelinhas. Seus textos sempre levavam a reflexões analíticas, críticas e geravam mais questionamentos e inquietações.
Assim como Chico Anysio, cearense de nascimento e carioca de coração, nosso escritor deixa uma lacuna difícil de preencher, mas certamente, no outro lado da vida devem estar transmitindo conhecimento e sabedoria para muitos. Alegria e dor, binômio da vida que os dois souberam transmitir em seus trabalhos de modo leve, lúdico tanto na linguagem oral como na escrita....

Regina Maria da Luz Vieira (Regiluz)

quarta-feira, 14 de março de 2012

Um mix de conhecimento e experiência

Nestes dias, assistindo um programa jornalístico, em uma das tantas emissoras a cabo, chamou minha atenção a reportagem sobre o mix que as empresas estão fazendo entre conhecimento e experiência. Ou seja, reunindo profissionais jovens e dinâmicos recém-formados ou com pouca experiência no mercado, com aqueles já maduros tanto pela experiência profissional como pela idade. O objetivo é implementar o dia a dia na nas empresas e de modo acentuado naquelas que atuam na área de informática e administração.
De acordo com os entrevistados (jovens e idosos) os dois lados ganham porque une-se o conhecimento do mais novo à paciência e experiência do profissional que já atua na área há diversos anos. Também lucra a empresa que tem boas chances de expandir sua capacidade de trabalho com uma margem de segurança em torno de 80 a 90% na inovação a que se propõe.
Essa experiência mercadológica demonstra que o país e, de modo especial, o mundo empresarial está amadurecendo e aprendendo a conviver com as diversas faixas etárias no trabalho. Portanto, ainda que lentamente se observa uma mudança cultural em nossa sociedade.

Regina Maria da Luz Vieira (Regiluz)

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Uma impressão a partir de entrevista na TV

Acabei de ver o programa Almanaque da GloboNews, uma entrevista com o escritor Chris Claremont. Muito interessante o último trecho da entrevista, quando lhe perguntaram se ele amava escrever e disse: você ama respirar? E o seu interlocutor respondeu: é natural e o escritor retrucou, então, é a mesma coisa porque se você não respirar morre e se eu não escrever também.
Ao ser questionado pela entrevistadora sobre por que suas histórias sempre têm romance, ele explicou que relacionamentos fazem parte da vida e interessam aos adolescentes, aos jovens e aos adultos. Além disso, esse fator mantém o suspense de suas histórias (novels americanos). Disse também que escrever é o seu sustento, é como paga suas contas do mês e mantém seus filhos na escola, assim como toda a casa.
Bem, isso me impressionou porque talvez seja a “deixa” para que eu me dedique ao que realmente gosto e quero fazer na vida: escrever...  Quero produzir textos, artigos acadêmicos ou não, mas sobretudo livros nos quais eu possa criar situações, cenários reais ou imaginários, mas dentro da ética como valor de mais alto nível.
E quem disse que TV não deixa pensar?Cada vez mais estou inclinada a dizer que depende do programa ou da emissora na qual estamos sintonizados.
Regina Maria da Luz Vieira (Regiluz)

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

É preciso refletir!

Estamos nos primeios dias deste segundo mês do ano e já recomeçam os problemas. A cidade de São Paulo, cujo trânsito já é caótico e o transporte público deixa a desejar, está sob ameaça de greve dos motoristas e cobradores de ônibus. A data já foi estipulada: 13/02, a partir da zero hora.
Greves e reinvindicações são atitudes justas, porém, prejudicar a população em nada colabora para atender possíveis direitos reinvidicados por uma determinada categoria.
Na maior parte das vezes, a greve que é um instrumento legítimo num sistema democrático. No entanto, é sempre o primeiro e único instrumento usado por quem reinvidica os próprios direitos. Então, surge o questiuonaento: É realmente necessário utilizar esta medida?
Será que não há outros meios de obter o que se pretende? Penso que se busca sempre o caminho mais rápido, mas nunca o melhor para solucionar interesses em conflito.
Não quero estender o assunto porque muito já foi dito a respeito, desejo porém que se reflita maisr, a fim de que se evite injustiças maiores; uma greve sempre gera um caos, que nem sempre é possível controlar, exceto pela violência de autoridades superiores. 
É só observarmos a greve dos PMs na Bahia, que instalou caos e pânico no Estado.Situações como essa nos levam a refletir: Como contribuir, sobretudo, aqueles que têm a autoridade para tal, de modo a concretizar o que é de direito sem mortos e feridos e sem prejuízo para a grande maioria?... 

Regina Maria da Luz Vieira (Regiluz)


terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Um estado crônico

Estamos no início da segunda semana de 2012 e há um ano após a tragédia que se abateu sobre a Região Serrana do Rio de Janeiro, os desabamentos e enchentes voltam a afetar a Região e diversas outras cidades do Estado do Rio. Nesse começo de janeiro, o Estado de Minas Gerais é o mais afetado; há mortos, desaparecidos e desabrigados em grande quantidade. Nesse Estado as enchentes ocorrem desde outubro de 2011, com cidades inteiras de baixo d'água.
As chuvas de verão criaram um problema crônico para os Estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo onde crescem os desabrigados e as inundações. O verão, que em geral, é a estação mais esperada e apreciada pela população dessas localidades tornou-se sinônimo de "catástrofe natural" que gera  um misto de indignação, tristeza e dor. Isso porque entra ano sai ano, as autoridades bradam melhorias e nada ou quase nada fazem de concreto para modificar o quadro. Sem contar a corrupção que some com as verbas públicas liberadas para as situações emergenciais nas mais diversas localidades.
Porém, a esperança de que esse quadro se modifique também é sólida, pois há os que se mobilizam com campanhas contra a corrupção e ainda a solidariedade de organismos civis em prol daqueles que perderam tudo neste começo de ano.

Regina Maria da Luz Vierira (Regiluz)