quarta-feira, 12 de junho de 2019

Um mês festivo


O mês de junho é um período que reúne santos famosos, alguns muito populares (Santo Antônio, São João, São Pedro e São Paulo) e outros nem tanto como São Luís Gonzaga (jesuíta). No Brasil, o período de festas juninas inicia-se no dia 13 de Junho, dia de Santo Antônio e se prolonga por todo o mês. Junina, na verdade vem de joanina, já que no dia 24, festeja-se o nascimento de São João Batista – denominado o Precursor – e segue até o dia 29 de junho, dia de São Pedro e São Paulo. Essas comemorações tiveram origens no século XII, na região da França.
São festas que incluem comidas e danças típicas e se prolonga por todo o mês. Junina, na verdade vem de joanina, já que no dia 24, festeja-se o nascimento de São João Batista – denominado o Precursor – e segue até o dia 29 de junho, dia de São Pedro e São Paulo. Essas comemorações tiveram origens no século XII, na região da França.
De acordo com os historiadores, a tradição de festa junina chegou com a colonização do nosso país pelos portugueses e teve influência cultural de diversos povos.  A primeira festa junina aqui realizada aconteceu no ano de 1603, em comemoração a São João, pelo Frade Vicente do Salvador, com a presença dos primeiros habitantes: os povos indígenas.
Foto Google Pixabay.com
A dança marcada veio da França, sendo uma característica típica das danças nobres, que no Brasil muito influenciou as quadrilhas. Já a tradição de soltar fogos de artifício chegou até nós vinda da China, região de onde teria surgido a manipulação da pólvora, para a fabricação de fogos. A dança de fita, muito comum em Portugal e na Espanha, teria vindo da Península Ibérica.
A tradição se mantêm mesmo no século XXI, nesta era digital, através de danças, comidas típicas, bandeirinhas coloridas e muitos festejos que envolvem elementos culturais de cada uma das diversas regiões brasileiras. Há forrós, leilões, bingos, fogueiras, casamentos caipiras, caracterizando um momento de confraternização comunitária e coletiva.

Regina Maria da Luz Vieira (Regiluzvieira)



domingo, 2 de junho de 2019

Preservar – Amazônia patrimônio hoje e sempre


Preservar, conservar, proteger estes três verbos estão sempre presentes quando se pensa na Amazônia brasileira e mundial, assim como nas referências à Mata Atlântica e aos cinturões verdes. Há muito se pede apoio, se discute e se luta para acabar com o desmatamento, mas até hoje muito pouco foi feito, embora haja muitas promessas.
O cacique octogenário Raoni, símbolo desta luta tão antiga e sempre atual, continua a percorrer o mundo em busca de apoio para esta sua e nossa causa. E, de modo histórico, este indígena brasileiro foi recebido há pouco tempo no Vaticano pelo Papa Francisco (outra voz que clama no deserto pela preservação ecológica numa exposição midiática que incluiu aperto de mão e abraço amigo, simbolizando a união de povos, mas também o diálogo inter-religioso e a preservação de culturas....
Papa Francisco e Cacique Raoni num momento histórico
Fonte: Google
Nosso indígena foi em busca de apoio e apelo a um poder que considera maior do que aquele que representa. .Porém, o verbo preservar e a preocupação de torná-lo concreto no caso da Amazônia, por exemplo, só é conjugado por aqueles que sofrem e por quem pensa nas gerações futuras. Porém, os que podem modificar o cenário da matança ambiental baniram o verbo preservar do próprio vocabulário.
Assim, surge a pergunta: Quem de fato será capaz de ouvir o grito da terra encharcada de vermelho pelo sangue já derramado e modificar o cenário atual? A Amazônia ainda grita e agoniza, existem vozes que se levantam a seu favor. Preservar é indiscutível, mas quem de fato fará isso?
Foto Google
Quem será capaz de iniciar uma nova história e entrar na História da Humanidade porque decidiu manter o pulmão ambiental do Planeta? Este é um sonho real e urgente: preservar, ou melhor, impedir o desmatamento para que se tenha uma Amazônia viva hoje e sempre. Um futuro que veja no passado o exemplo do que é unir progresso e biodiversidade.


Regina Maria da Luz Vieira (RegiluzVieira)