sábado, 29 de outubro de 2016

As pequenas coisas fazem diferença



O dia a dia se constitui de pequenas coisas alegres, tristes, preocupantes, e que às vezes parecem absurdas, sem sentido. Porém, o modo como as encaramos é que dão o tom do momento e ao fim de mais uma jornada é possível sempre afirmar: ainda resta esperança!
O mundo, os lugares, as pessoas podem melhorar e, no caso do sistema de saúde no país também. No setor público isso se faz necessário em todos os aspectos; na parte privada faz-se necessário humanizar e preparar melhor aqueles que atuarão diretamente com os pacientes e os seus acompanhantes.
É urgente levar as instituições hospitalares a perceberem que não basta bons alojamentos (ninguém está ali para passar uma temporada de veraneio) é mais importante treinar todos que trabalham nesses locais para agirem de forma mais humanizante. Não basta só eficiência porque ninguém é robô ou máquina.
Atitudes condizentes com um espaço hospitalar, onde o barulho em excesso, assim como o falatório e as risadas podem ser mais contidos, colaborando para um ambiente tranquilo e que de fato contribua para recuperar o paciente, oferecendo o mínimo de alívio também para quem o acompanha.
Mas o ser humano sempre pode modificar-se para melhor e como as instituições hospitalares constituem-se de pessoas é possível afirmar: as pequenas coisas, incluindo atitudes, sempre podem fazer a diferença positivamente.


Regina Maria da Luz Vieira (RegiluzVieira) 


sábado, 8 de outubro de 2016

Paz e Prêmio Nobel

Todos querem a Paz em diversos níveis: pessoal, individual, coletivo, entre povos, nações, grandes e pequenos grupos. No entanto, parece que esta Paz está sempre distante, mas isto porque não se trata de algo estanque e sim de um processo que exige não só a vontade e o desejo de realizá-la, mas implica o esforço para que seja alcançada de sustentada. Por isso, o esforço para a Paz precisa ser constante e tem muitas nuances.
A Paz com Justiça Social e sem paramilitarismo é o que se almeja para a Colômbia, conforme destacou o Papa Francisco. Neste sentido foi dado o primeiro passo quando o presidente colombiano Juan Manuel Santos foi o ganhador do Prêmio Nobel  da Paz 2016 a ser entregue em 10 de dezembro  em Oslo. Ele é o 15º chefe de Estado a receber este prêmio que consiste numa medalha de ouro, diploma e um cheque de oito milhões de coroas suecas ou 950 mil dólares.
A escolha do vencedor deveu-se ao esforço do presidente Santos para um acordo histórico de paz com as Forças Armadas da Colômbia (FARC) junto ao chefe da guerrilha, Rodrigo Londoño; entretanto, um plebiscito no país demonstrou a divisão entre os colombianos a este respeito, mesmo depois de décadas de atentados, sequestros e mortes de inocentes. O que comprova que a Paz sempre tão apregoada é um processo e não algo que se possa estabelecer de um momento para outro.
O atual ganhador do Prêmio Nobel recebeu 228 votos de pessoas físicas e 148 de pessoas jurídicas (organizações) totalizando 376 votos; em 1982 um outro colombiano, o escritor Gabriel García Marquez recebeu o Nobel de Literatura. Agora torçamos para que o prêmio atual seja um estímulo  para tornar a paz uma verdadeira vitória neste país latino americano já tão combalido, sobretudo pelo narcotráfico.

Regina Maria da Luz Vieira (RegiluzVieira)

domingo, 2 de outubro de 2016

Eleições Municipais

Hoje o povo brasileiro foi às urnas, mas a descrença ou a insatisfação com a política partidária no país ficou demonstrada. Em muitos locais de votação as filas para justificar a ausência nas respectivas cidades estiveram bem maiores do que as seções de votação propriamente dito.

Agora só resta esperar para ver que mudanças poderão ocorrer em nível municipal e, particularmente, junto à câmara de vereadores. Haverá uma renovação na casa? Ou uma perpetuação do que já se consolidou?
Quanto às Prefeituras, provavelmente, haverá segundo turno,em muitas cidades uma vez que a quantidade de candidatos e de partidos faz com que os eleitorees, muitas vezes, fiquem indecisos até o último momento.

Ser o voto obrigatório ainda é uma que gera muita discussão, mas uma coisa é certa: a cada período eleitoral a população amadurece em sua escolha e vota de moda mais consciente, independente do fato dos candidatos utilizarem crianças de 10/12 anos para distribuir "santinhos" como ocorreu ontem no fim da manhã Av. Paulista, a fim de angariar votos ou pelo menos a simpatia dos eleitores. E isto pode ter gerado um efeito contrário...

Regina Maria da Luz Vieira (RegiluzVieira)