Muitas inovações
tecnológicas que eram futuras, hoje já integram o presente e estão sendo
consideradas obsoletas em função dos algoritmos que integram seus elementos.
Deste modo, que se cria se transforma em dados e, por consequência, geram
inovações coletivas e praticidades virtuais. Eis, assim, o 5G em ação.
Desta maneira, o
que é ou era ficção ou futurismo torna-se presente, criando questionamentos
éticos tais como: ”isto foi inventado será utilizado de maneira positiva? O que
se aprende no mundo da Educação contribui para a flexibilidade cognitiva
daqueles que farão parte do mercado profissional? Quais as características
necessárias pra os profissionais de 2025? Quais as qualidades e habilidades
profissionais que estarão em alta dentro de mais alguns anos? Quais as novas
profissões que dominarão o mercado profissional?”
Estas e outras questões
permeiam a mente de todos que estão envolvidos no mundo da Educação e no
mercado de trabalho atual nas diversas áreas profissionais. Isto porque há os
que já se sentem obsoletos como profissionais, mesmo buscando acompanhar o ritmo
inovador do mundo e outros porque sequer digeriram mudanças ocorridas nos
últimos cinco ou dez anos.
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Foto Google |
Mas como o
Brasil é de fato um país de contrastes ainda há possibilidade de acompanhar o
frenesi das mudanças. Prova disso é que enquanto temos a cidade de Santa Rita
do Sapucaí, no sul do Estado de Minas Gerais, com tecnologia de ponta, e temos na
Baixada Fluminense, a cidade de Magé, que integra o Estado do Rio de Janeiro quem
fique preso durante 45 dias pagando por um delito não cometido, em função da
troca de letra do primeiro nome. A tecnologia em nada contribuiu neste último
caso porque a burocracia impede o avanço e até mesmo que haja atenção e cuidado
quando se lida com o ser humano. Se continuarmos assim, este país do futuro
está fadado a manter-se como país do passado e, o futuro que já é passado,
talvez chegue apenas e sempre um nicho de mercado, deixando a grande maioria na
expectativa de um dia integrar-se a este mesmo futuro.
Regina Maria da Luz Vieira (RegiluzVieira)