sábado, 31 de outubro de 2020

Dia Nacional da Poesia

Em homenagem a data de nascimento do escritor Carlos Drummond de Andrade replico aqui este texto  do site Brasil Escola:

Foto: Arquivo imagens Google


"Você sabia que a poesia tem espaço especial no calendário brasileiro? É isso mesmo! No Brasil, dedicamos um dia para celebrar a poesia nacional. Até meados do ano de 2015, a data era comemorada em 14 de Março, uma homenagem a um de nossos maiores poetas, Antônio Frederico de Castro Alves, nascido na cidade de Curralinho, nessa data, no ano de 1847. Porém, essa celebração não era oficial. Houve uma proposta de lei para que a comemoração fosse oficializada no dia 14 de Março, mas o Projeto foi arquivado. A presidente Dilma, então, em 3 de junho de 2015, sancionou a Lei 13.131/2015, que criou oficialmente o Dia Nacional da Poesia. Esse Projeto de Lei, sugerido pelo senador Álvaro Dias, teve proposta aceita para que o Dia Nacional da Poesia fosse comemorado no dia 31 de Outubro, nascimento do poeta Carlos Drummond de Andrade.

Drummond, nascido em Minas Gerais, no ano de 1902, é um dos maiores poetas brasileiros, sendo reconhecido internacionalmente. Em Belo Horizonte, estudou, trabalhou como funcionário público e iniciou sua carreira como escritor. Fundador do periódico A Revista, órgão oficial do modernismo mineiro, foi destaque desse movimento literário. Em 1930, publicou sua primeira obra, Alguma poesia, quando o modernismo já estava consolidado em terras brasileiras. Com poemas que abordam temas de nosso cotidiano (família e amigos, conflitos sociais, existência humana etc.) e uma escrita com toques de ironia e pessimismo, Drummond é um marco na literatura brasileira.
Em 1987, infelizmente, no Rio de Janeiro, o autor faleceu, doze dias após a morte de sua filha única, Maria Julieta Drummond de Andrade, amor maior da vida do autor.
Confira o que Drummond nos deixou e entenda o porquê do autor ser o homenageado e ter o dia de seu nascimento marcado no calendário brasileiro como o Dia Nacional da Poesia."

Fonte / link: https://brasilescola.uol.com.br/datas-comemorativas/dia-nacional-poesia.htm


quinta-feira, 15 de outubro de 2020

Professor / Professora!

 Profissão sempre e eternamente primordial, mas nem sempre valorizada como deve. Sem o professor torna-se difícil aprender de fato algo, além de assinar o nome e atividades aritméticas básicas. Ser teacher é uma verdadeira vocação, que durante este ano de pandemia tornou-se um desafio a ser superado, em especial, no primeiro trimestre.

Foto: Google

 Assim, professores tornaram-se alunos nos diversos níveis e categorias da Educação formal, a fim de aprender e apreender, de modo urgente e imediato, comunicarem-se com seu público-alvo, os estudantes. De repente um vírus obrigou os teacher e coordenadores pedagógicos a serem especialista digitais ou pelo menos transformarem-se em especialistas digitais, não importando o grau ou disciplina em pauta.

Nos mais longínquos lugares, onde a internet ainda não tem sinal professores e coordenadores abnegados percorreram distâncias  quilométricas com o objetivo de levarem aos seus alunos o conteúdo do período letivo. Pode parecer conto da carochinha, mas não é.

Outros locais desse país continente utilizaram as ondas de rádio, ressuscitando assim um antigo meio de comunicação para transmitir o conteúdo a adultos, jovens e crianças que se viram privados da sala de aula. O rádio – muito utilizado – na época do Projeto Minerva e também no período de Alfabetização de Adultos nas décadas 1970 – entrou em cena, transformando professores em radialistas e alunos em ouvintes ativos.

Como disse num post o escritor Augusto Cury, “professores brilhantes ensinam uma profissão, professores fascinantes ensinam para a vida” e, neste aspecto, professores e coordenadores pedagógicos com ou sem recursos e conhecimento deram o melhor de si, num ano tão logicamente desvirtual como 2020. Tornaram-se virtuais, fazendo-se presenciais junto aos estudantes e assim não perderam a batalha que se estendeu neste período letivo inusitado. Uma coisa é certa: merecem os parabéns e sabem que “nada do que foi será” nos próximos anos para a Educação formal!

Regina Maria da Luz Vieira (RegiluzVieira)   

sexta-feira, 9 de outubro de 2020

Mudar é sempre possível

 Estudar é um direito de todos. Mas há muitos sem estudo formal e não apenas por causa da Pandemia, mas em função de guerras e inexistência de qualquer tipo de investimento. Porém, há também quem busque superar-se e superar barreiras de todo estilo. Esta é a história de Isaac refugiado, professor voluntário e estudante universitário. Ele é um dos muitos refugiados assistidos pela ACNUR. Veja a história dele no link abaixo:

https://www.acnur.org/portugues/2020/10/06/quando-entrei-na-sala-de-aula-da-universidade-realizei-o-meu-sonho/

Foto: RegiluzVieira - Vida, Luz e Esperança 

quinta-feira, 1 de outubro de 2020

SUPERAÇÃO

 



O sol, a bris
a, a nuvem branca, o céu azul, o silêncio, enfim, tudo fala de um Criador e remete às criaturas. Assim, a nuvem carregada, a chuva, o mar manso ou bravo, cujas ondas se arrebentam nos rochedos indicam vida sempre pulsante, força natural que impulsiona tudo e todos. Mas o que é a Vida, senão um momento breve, furtivo e simples!!!

Viver é muito mais do que pensar, é sentir, é relacionar-se consigo mesmo, com o outro, com o mundo que nos envolve com alegrias e dores tanto nossas quanto do outro. Não para sucumbir à tristeza, mas para em comunhão superar as próprias fraquezas e colaborar para que também o outro supere as dele.

Hoje, diante de tantas tragédias e violência o mundo começa a dar-se conta de que tudo e todos estão interligados. E se a percepção não acontece diante de fatos positivos, esta ocorrerá em situações perigosas como a atual, em que uma epidemia assola o mundo. O vírus Covid -19, que assola países ricos e pobres; uma pandemia sem proporções e que transformou 2020 no ano em que horas, dias, semanas e meses se tornaram iguais ou quase iguais. Apenas ações conjuntas aqui e acolá mostram que a esperança e a solidariedade superar a dor, não importa a proporção desta.

Enfim, como aparece na publicidade dos Médicos Sem Fronteiras - "podemos ser egoístas e de certo modo insensíveis, mas só o homem pode ajudar outro homem" e esta pandemia do Século XXI demonstra a interligação ou interconexão entre tudo e todos de modo límpido e simples. 

O ser humano tem condições de se renovar como a Fênix, ave que renasce das próprias cinzas, e construir uma realidade diferente da atual. Há recursos e meios modernos; a medicina e a tecnologia avançam a passos largos, mas ainda falta força de vontade humana, por meio de políticas econômicas e sociais suprapartidárias que, efetivamente, contribuam para as necessárias ações de resgate da humanidade no seu conjunto. E, deste modo, levar a humanidade a escolher a Vida, ou seja, realizar atitudes de vida e não de morte. Isto é, no mínimo, dizer sim à Criação e restituir a esperança de superar situações que geram dor, sofrimento e discriminação no cotidiano pessoal e coletivo, em seus diversos aspectos.

Regina Maria da Luz Vieira (RegiluzVieira)