terça-feira, 30 de abril de 2019

Tempo


Finda o mês, esvai-se o tempo, mas ainda há muito por fazer.

Mas o que é o tempo? Um período num espaço de 24h? Manhã? Tarde? Noite?

Passado? Presente? Futuro?

Pode ser tudo isso e mais do que isso. Depende do que se quer de fato expressar...


De qualquer modo, tempo devia ser algo elástico, assim podia-se esticar ou encolhê-lo, conforme a necessidade.


Se fosse elástico, ainda assim não seria suficiente para atender a demanda pessoal que, de fato, cresce com o próprio tempo.


No entanto, quis a Divina Sabedoria fazê-lo mutável,mas, pleno de dia e noite para o ser humano.

Foto da autora


Regina Maria da Luz Vieira (RegiluzVieira)

segunda-feira, 15 de abril de 2019

Paris em Luto

Neste quarto mês de 2019 a catástrofe é internacional: a Catedral de Notre Dame está em chamas, deixando Paris em luto.
Fogo, destruição, cinzas este é o cenário que se tem da Catedral de Notre Dame, patrimônio histórico mundial tombado pela Unesco. As imagens são inacreditáveis. Depois dos andaimes, o fogo consumiu a torre-flexa, que ruiu. Também o telhado já não existe. 
Foto TTStudio
Um monumento simbólico, histórico-memorial, que se destrói e, em uma semana muito significativa para a fé católica: A Semana Santa. Parece o indício de que o mundo cristão precisa de mais oração e recolhimento. 
Vai-se um monumento dos mais visitados na Cidade Luz e dedicado à Virgem Maria (Notre-Dame =  Nossa Dama). Porém, a fé cristã, católica permanece de pé, apesar do desmoronamento de algo tão simbólico.
É uma Catedral - cujo construção em estilo gótico levou 200 anos; e há 800 anos sobrevive a inúmeras situações catastróficas. Um patrimônio que simboliza não só a fé, mas uma nação, a história europeia ocidental.
Um templo-museu que representa .a ebulição cultural e artística da cidade de Paris, bem como da Europa.com suas relíquias de santos destruídas pelo fogo.
Lembremo-nos de que o fogo destrói, mas também lapida e, neste caso, lapida a fé do cristão. Notre Dame é um símbolo, um grande ícone, que identifica a nação francesa, a memória histórica tanto em nível político quanto cultural e religioso para os franceses.


Regina Maria da Luz Vieira (RegiluzVieira)



sexta-feira, 12 de abril de 2019

Catástrofe e Investimentos

Sofrer, chorar, se entristecer,se enlutar por tragédias anunciadas. Sentimento de impotência é o que predomina diante do que aconteceu em todo o Estado do Rio de Janeiro na última segunda-feira, dia 8/4, quando uma tempestade sem proporção trouxe caos e morte ao Estado.
Foram 10 mortos, alguns levados pela enxurrada e outros soterrados debaixo de escombros de encostas que desabaram sobre carros e casas que desmoronaram sob a força da água.
Até quando notícias como estas continuarão a ocorrer sem que se mude um milímetro do descaso? É uma dor silenciosa perceber que a falta de investimentos para infraestrutura e meio ambiente tem como consequência dor e morte coletiva em função de catástrofes naturais.
Para completar o caos instalado em toda a cidade do RJ e na Região Metropolitana, a semana se encerra com o desabamento de prédios ilícitos numa região da zona sul carioca e que mais uma vez faz com que os noticiários exibam pessoas em desespero e vidas perdidas ou pelo menos desmanteladas porque não têm sequer onde viver..
Investimentos preventivos precisam ser feitos, incluindo limpezas de bueiros, rios e encostas. Mas a verba pública deixa de ser aplicada para o bem comum e vai enriquecer administradores sem escrúpulos. Fica o lema: Vamos prevenir, mas quando? Já porque outras chuvas virão e tem décadas que estas situações se repetem tanto de forma isolada como em regiões coletivas. 
Céu cinza: tempestade anunciada
Foto da autora
Se existem saldos positivo, estes são a solidariedade de anônimos e a exposição  do descaso das inúmeras autoridades que se perpetuam na política nacional. Junte-se a isto o déficit habitacional que atinge a população em geral, mas que se faz acentuada junto aos setores de baixa renda. Como disse uma vítima anônima: "Só Deus para nos ajudar e boa vontade dos vizinhos e amigos". A Constituição garante moradia digna para todos, mas isso implica prevalecer o bem comum em detrimento da usurpação ilegal de verbas públicas....

Regina Maria da Luz Vieira (RegiluzVieira)

segunda-feira, 1 de abril de 2019

Ser ou não Ser, sem nunca ter sido?


Ser ou não ser aquele que sempre apaga incêndios, sem nunca ter sido bombeiro?
Ser como pássaro ferido, triste, aprisionado em gaiola?
Ou ser livre como borboleta que voa e pousa de flor em flor?
Ser pássaro ou ser borboleta?
Ser o sol brilhante ou ser a lua que reflete o brilho da estrela maior e assim iluminar a  estrada para tantos viajantes?
Foto: Google
Ser o rio que corre para o mar ou a poça d’água após uma chuva de verão que logo secará com a luz solar?
Ser pai, mãe, irmão, sem nunca ter sido?
Ser aquele que segue amando mesmo sem ser amado?
Ser virtual no mundo real ou ser real num mundo virtual?
Enfim, ser Peter Pan sem nunca ter sido criança de fato?
Ou ser como o Grande Pai que acolhe o filho pródigo de braços abertos?
To be or not to be? Ser, Estar ou Existir?

Regina Maria da Luz Vieira (RegiluzVieira)