domingo, 31 de dezembro de 2017

Receita de Ano Novo




"Para você ganhar belíssimo Ano Novo cor do arco-íris, ou da cor da sua paz. 
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido 
(mal vivido talvez ou sem sentido) 
para você ganhar um ano não apenas pintado de novo, remendado às carreiras, mas novo nas sementinhas do vir-a-ser; novo até no coração das coisas menos percebidas 
(a começar pelo seu interior) novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota, mas com ele se come, se passeia, se ama, se compreende, se trabalha, você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita, não precisa expedir nem receber mensagens...
(Planta recebe mensagens? 
passa telegramas?) 

Não precisa fazer lista de boas intenções para arquivá-las na gaveta. 
Não precisa chorar arrependido pelas besteiras consumadas nem parvamente acreditar que por decreto de esperança,a partir de janeiro as coisas mudem 
e seja tudo claridade, recompensa, justiça entre os homens e as nações, liberdade com cheiro e gosto de pão matinal, direitos respeitados, começando pelo direito augusto de viver. 
Para ganhar um Ano Novo que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, consciente. 
É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre."


Carlos Drummond de Andrade , "Receita de Ano Novo". Editora Record. 2008.

Fonte: https://www.google.com.br/search?q=fotos+e+imagens+de+carlos+drummond+de+andrade&tbm=isch&source=iu&ictx=1&fir=XX6l2BC5ZQ2MEM%253A%252CfdY7z1mBz9_RRM%252C_&usg=__u3NwF_SjZ93ylIJKbuBqhgaSz1k%3D&sa=X&ved=0ahUKEwiT5Z3UjbXYAhVJhJAKHZKTDm4Q9QEIODAH#imgrc=XX6l2BC5ZQ2MEM:

terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Período Festivo

Este é um período festivo e os corações estão mais abertos e generosos. Por isso, algumas mensagens penetram mais profundamente. O humano e o divino se fazem presentes de modo concreto e generoso.
Podia e até pode se perpetuar ao longo do ano se refletíssemos mais sobre "O outro  Lado do Pai-Nosso", conforme sugere o texto abaixo cujo link é:
 https://scontent.fcgh7-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/25158002_1374070282722340_3765455841312807291_n.jpg?oh=b08038da93577543d83d33c385e6f83d&oe=5AFDFFB0




Regina Maria da Luz Vieira (RegiluzVieira)

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Meditação Diária ou Pequenas Reflexões


Na luta pela sobrevivência, corremos atrás de diplomas que nos capacitem a enfrentar a vida, e isso é compreensível.
O que deixamos de compreender é que o curso mais importante a seguir é o curso da vida.
Por isso, o passo mais significativo é tornar-se estudante da própria vida. 

(Paulo e Lauro Raful)


Fonte: https://pixabay.com/pt/photos/noite%20estrelas%20do%20c%C3%A9u/
Esta pequena reflexão é algo que devemos ter em mente porque os diplomas contribuem para o conhecimento, mas só a abertura ao transcendente nos oferece a Sabedoria e a compreensão que queremos encontrar nos estudos.
A Sabedoria do Divino nos leva agir com amor, tolerância, paciência com tudo que não agrada ou não corresponde ao que de fato importa  para o crescimento nos vários aspectos da vida humana e a mantermos sempre a Esperança em algo que não vemos, mais confiamos que possa ser modificado.

Regina Maria da Luz Vieira (RegiluzVieira)

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Tristes dados sobre o país

Entre os países para os quais existem dados disponíveis, o Brasil é o que mais concentra renda no 1% mais rico, sustentando o 3º pior índice de Gini na América Latina e Caribe (atrás somente da Colômbia e de Honduras).

Segundo o Relatório de Desenvolvimento Humano do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) o Brasil é o 10º país mais desigual do mundo, num ranking de mais de 140 países.

Fonte: Relatório anual da Oxfam Brasil - 2017: “A distância que nos une”

O índice de Gini – criado pelo matemático italiano Conrado Gini, é um instrumento para medir o grau de concentração de renda em determinado grupo. Aponta a diferença entre os rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos. Numericamente, varia de zero a um (alguns apresentam de zero a cem).
Situações como estas só se modificam a partir de políticas públicas mais igualitárias e inclusivas. Cabe a nós eleitores considerarmos não o interesse pessoal na hora de votar, mas o interesse coletivo porque público significa de todos e não apenas de alguns.

Precisamos ter clareza do nosso direito e dever de cobrar, exigir dos nossos governantes que demonstrem claramente de que maneira e onde estão sendo aplicados nossos impostos.

Regina Maria da Luz Vieira (RegiluzVieira)