Desastres, calamidades climáticas, ondas de protestos, revoltas, crimes,
enfim os mais variados tipos de violência, dor e sofrimento continuam a pipocar
nos noticiários e enchem o ar, a mente , os pulmões e o coração de amargura e desesperança.
Nas grandes metrópoles e, mesmo nas cidades menores. toda hora ouvem-se sirenes
seja de ambulância, bombeiros ou polícia e quase nunca um som de paz.
Nos países devastados pelas guerras fratricidas os sons mais alto são
sempre de bombas explodindo e pessoas gritando em meio ao sangue e a fumaça, ou crianças perplexas, cobertas pelo pó dos escombros de prédios e casas que se desintegraram. Crianças que sequer entendem o que aconteceu ou está
acontecendo, quase petrificadas, incapazes de derramar lágrimas em função de algo tão devastador. Diante de um quadro tão
caótico surgem as perguntas: Onde estão os fatos positivos? A lâmpada que
brilha no escuro?
Penso que devemos encontrar não só respostas, mas também meios que
contribuam para reverter ou ao menos reduzir esta situação. E creio que muito
vem sendo feito, ainda que como iniciativas individuais e privadas, de modo
voluntário nas diversas áreas da sociedade. Dentre os exemplos estão os Médicos
Sem Fronteiras, Projeto Fome Zero e o Projeto Reciclar.
Este último premiado através do seu idealizador, o empresário Alfredo José Assumpção, que é o primeiro
brasileiro a receber o prêmio Eleanor H. Raynolds, dividindo-o com os colegas
do Reciclar e líderes de ONGs, que trabalham para construir um Brasil mais
justo e solidário. Fundado em 1995, proporciona aos jovens oportunidades de
educação e aprendizagem profissional. Um dos pioneiros na produção de papel
reciclado, contrata jovens que experimentarão seu primeiro emprego.
Regina Maria da Luz Vieira (RegiluzVieira)
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