Dentro
de 12 dias celebraremos o Natal 2025. Nas ruas há um vaivém de pessoas com
sacolas de diversos formatos e cores num entra e sai de estabelecimentos
comerciais, cujas fachadas estão enfeitadas com pequenas luzes coloridas e
flores vermelhas artificiais. Mas há também aqueles que entram e saem das lojas
de mãos vazias após olharem preços de pequenas, médias e grandes mercadorias. Alguns
balançam a cabeça de modo negativo enquanto outros ficam introspectivos,
analisando as possíveis soluções para atingirem seus objetivos.
É
tempo de esperança, de festa, mas sobretudo é tempo de acolher quem perdeu a
esperança e a confiança num mundo mais justo, fraterno, igualitário, equitativo
onde mesmo divergindo amigos e inimigos possam se dar as mãos em prol dos menos
afortunados. Natal é tempo de espera proativa, alojando Jesus naqueles que são migrantes
dentro e fora do Brasil. Alojar implica proximidade, empatia, enfim acolher o
diferente nos mais diversos aspectos.
Temos
a impressão de que esta seja uma época apenas para troca de presentes, confraternização entre
amigos e colegas de trabalho, mas o motivo central fica em standby. Ainda que exista
um sentido religioso profundo para os cristãos em todo o mundo, o anfitrião, muitas
vezes, é deixado em segundo plano. Então, tudo se torna um vaivém sem muito
sentido, gerando desgastes e irritações, contradizendo a proposta de paz, amor,
alegria, aconchego, família alargada. O coração de muitos se entristecem porque
sequer têm condições para comprar um pão...
Mas isso pode ser mudado; em muitos lugares a mudança se faz a olhos vistos porque há crianças, jovens, adultos, idosos, mulheres e homens que se organizam em grupos ou instituições civis para realizarem o Natal do Menino-Deus. Levam alimento, roupa, moradia e trabalho onde a precariedade, a penúria se fazem presentes, fazendo renascer a esperança, a confiança, o sorriso na face de quem perdera a perspectiva de uma vida realmente digna para si, para os filhos e parentes. Estas pessoas veem a luz da estrela-guia surgir entre as sombras neste século XXI.
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| Foto: RegiLuzVieira |
Regina da Luz Vieira (RegiLuzVieira)

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