quinta-feira, 1 de outubro de 2020

SUPERAÇÃO

 



O sol, a bris
a, a nuvem branca, o céu azul, o silêncio, enfim, tudo fala de um Criador e remete às criaturas. Assim, a nuvem carregada, a chuva, o mar manso ou bravo, cujas ondas se arrebentam nos rochedos indicam vida sempre pulsante, força natural que impulsiona tudo e todos. Mas o que é a Vida, senão um momento breve, furtivo e simples!!!

Viver é muito mais do que pensar, é sentir, é relacionar-se consigo mesmo, com o outro, com o mundo que nos envolve com alegrias e dores tanto nossas quanto do outro. Não para sucumbir à tristeza, mas para em comunhão superar as próprias fraquezas e colaborar para que também o outro supere as dele.

Hoje, diante de tantas tragédias e violência o mundo começa a dar-se conta de que tudo e todos estão interligados. E se a percepção não acontece diante de fatos positivos, esta ocorrerá em situações perigosas como a atual, em que uma epidemia assola o mundo. O vírus Covid -19, que assola países ricos e pobres; uma pandemia sem proporções e que transformou 2020 no ano em que horas, dias, semanas e meses se tornaram iguais ou quase iguais. Apenas ações conjuntas aqui e acolá mostram que a esperança e a solidariedade superar a dor, não importa a proporção desta.

Enfim, como aparece na publicidade dos Médicos Sem Fronteiras - "podemos ser egoístas e de certo modo insensíveis, mas só o homem pode ajudar outro homem" e esta pandemia do Século XXI demonstra a interligação ou interconexão entre tudo e todos de modo límpido e simples. 

O ser humano tem condições de se renovar como a Fênix, ave que renasce das próprias cinzas, e construir uma realidade diferente da atual. Há recursos e meios modernos; a medicina e a tecnologia avançam a passos largos, mas ainda falta força de vontade humana, por meio de políticas econômicas e sociais suprapartidárias que, efetivamente, contribuam para as necessárias ações de resgate da humanidade no seu conjunto. E, deste modo, levar a humanidade a escolher a Vida, ou seja, realizar atitudes de vida e não de morte. Isto é, no mínimo, dizer sim à Criação e restituir a esperança de superar situações que geram dor, sofrimento e discriminação no cotidiano pessoal e coletivo, em seus diversos aspectos.

Regina Maria da Luz Vieira (RegiluzVieira)

 






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