
Um mundo de cores e formas que ganha vida como o inesperado brilho do sol por entre as nuvens, num dia que começou cinzento, anunciando chuvas torrenciais. Mas ao passar das horas, transforma-se numa manhã quente, quase escaldante de mais um dia de verão numa grande metrópole como São Paulo. Entretanto, este dia é diferente dos demais vividos, até então .
Tornar-se um turista que quer conhecer a vida na Sampa, que pulsa 24h sobre 24h, para quem é apenas um morador que vive a correria de mais um dia de trabalho e estudo é de fato viver uma experiência nova, começando o ano de uma maneira também nova. Sem dúvida, a carga simbólica do novo é pungente, ultrapassando o conhecimento cotidiano de 20 anos residindo nesta megalópole.
Concreto e asfalto reúnem sonho, beleza, vida iluminada pela arte. Uma arte produzida outrora por aqueles que aqui chegaram, ficaram e fizeram História como o patriarca da família Matarazzo; ele aportou na cidade de São Paulo como mascate e construiu seu império de sangue, suor e lágrimas. Sangue, suor e lágrimas também de seres humanos que, muitas vezes, foram despojados da própria condição humana, mas que trouxeram grandes mudanças para esta megalópole.

Além do Parque do Ibirapuera com suas inúmeras atrações tanto para o lazer como para a cultura; assim como o marco zero da cidade: o Páteo do Colégio com suas construções restauradas e a própria Catedral da Sé que atraem pela beleza, mas também por serem um triste cartão postal da miséria que infelizmente circunda a cidade e o próprio país.
Enfim, é um mergulhar na história cultural de uma megalópole que sempre surpreende quando se abre ao novo-velho e sempre conhecido pelo olhar cotidiano; capaz de transformar simples passeios em algo surpreendente, contribuindo para ampliar o conhecimento pessoal e coletivo, contribuindo na apreciação das pequenas coisas.
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