Trovões
rimbombam ao longe; seus sons ecoam cada vez mais perto; raios cortam o céu de leste
a oeste; a brisa sopra com cheiro de maresia. Anunciam, ou melhor, preanunciam
a tempestade noturna após um dia ensolarado e acalorado.
Uma
noite da alma após um dia de tormentos, tantos, que sequer permitiram aos olhos
ver o sol brilhante, o céu azul, às vezes cobertos por nuvens brancas esparsas.
O
dia não virou noite, mas as nuvens brancas e leves tornaram-se cinzentas e
pesadas como os sentimentos, tormentos que invadiram a alma e transbordaram no
corpo, num choro invisível, invadindo a mente e embotando a visão.
Assim
como a notícia triste e dura tomou o lugar da esperança segura e pura, o brilho
da luz natural cedeu ao escuro da noite, também natural. Uma noite de luar sem
estrelas, mas que espreita o fio de luz brilhando ao longe, tão longe quanto o
pensamento que voa e o olhar que vagueia e não pousa!
Foto da autora |
No
entanto, após a tempestade sempre vem a bonança, diz um conhecido ditado. Esta
chega de mansinho, sem fazer qualquer barulho; porém, gera uma paz que invade a
mente, o corpo, a alma e transporta a um mundo sereno, luminoso, repleto de
intensa luz.
Regina da Luz Vieira (RegiLuzVieira)
Uma ótima reflexão que nos transporta a esses dois momentos que todos passamos e vendo a imagem da lua pela janela, podermos fazer a escolha do momento que queremos perpetuar para ter a liberdade e alegria na vida!
ResponderExcluirQuerida Regina. Que alma poética!! Amei!! 💋
ResponderExcluirLindo Regina!
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