quarta-feira, 19 de março de 2025

Vida em Harmonia

Foto Sidney Mayer

Mar, sol, calor, leve brisa e o céu azul sem nuvens inundam a visão, a   mente e o coração, deixando na alma a sensação de liberdade, de uma presença   divina constante e capaz de integrar a vida humana como parte visível do Infinito que circunda tudo e todos. A paz dentro e fora torna-se palpável e não apenas sutil ou pensamento etério; talvez porque o barulho de motores, de vozes humanas, som de animais, inclusive pássaros, cessaram por alguns instantes colaborando na construção de uma atmosfera mágica.

Os ruídos desapareceram como por encanto, cedendo lugar aos pensamentos reflexivos, introspectivos, colocando-nos em contato com o mundo interior, cujos sentimentos não vêm como cascatas, mas permitem a completa imersão de modo espontâneo. Um mergulho ao mais escondido recanto interno, onde se descortinam pensamentos de gratidão, alegria, amor ágape e desejos de absorver a Vida em doses homeopáticas, saboreando o fluir desta mesma Vida que se extravasa de modo exuberante nas cores do ambiente ao seu redor.

 Diante do verde das montanhas, bem como de árvores cujos troncos se erguem imponentes, as folhas no ponto mais alto das palmeiras balançam ao vento; esta imponência demonstra que as intempéries não impedem o seu frutificar. Plantadas ao redor de planícies cobertas por paralelepípedos em forma de losangos – cujas frestas permitem a absorção da água e dos nutrientes necessários ao seu desenvolvimento – estas árvores demonstram a interligação entre o mundo vegetal e o próprio homem convivendo de modo pacífico e produtivo, em uma harmonia que encanta olhos, coração e mente.

Regina da Luz Vieira (RegiLuzVieira)       





sábado, 1 de março de 2025

Março traz sol, calor, folia, fantasia e música

Chegamos ao terceiro mês do ano que começa com a maior folia do país.  De norte a sul blocos, escolas de samba e foliões independentes ocupam ruas e avenidas para pular, gritar, enfim externar uma alegria que nem sempre trazem no coração. Mas são três dias para fingir que esqueceu sofrimento, dores e preocupações. Afinal, brincar é necessário para retomar a vida cotodiana na Quarta-Feira de Cinzas.

Mas é preciso cautela, pois a exaustão pelo esforço do pula-pula no verão avassalador que domina esse país-continente pode causar problemas sérios à saúde dos foliões. Vale a pena lembrar que a hidratação (muito água, sucos, alimentação saudável e algumas horas de sono) também fazem parte da folia, evitando lotar as emergências dos hospitais e Upas país a fora. Continuemos a diversão sem perdemos a noção do respeito pelo próprio limite corporal; assim, poderá haver outros carnavais e momentos festivos.

Viver inclui comemorar, festejar com o outro ou com os outros, assim como sair da rotina e partilhar a alegria coletiva, nesta época do ano no Brasil, ao som de trios elétricos potentes e intérpretes de músicas carnavalescas nas avenidas e sambódromos.

Foto Google

O som muitas vezes ensurdecedor contagia não só quem brinca, mas também aqueles que se sentem obrigados a ouvir sem querer e os que se debruçam em janelas de prédios, hotéis ou pousadas, se deleitando com a visão de um mar humano ou uma grande massa colorida a se espremer nas inúmeras ruas interditadas para carros particulares e transportes públicos. Porém, abertas a todos que se dispuserem a participar da folia invasiva nas grandes e pequenas cidades, nas capitais e no interior do país.

Regina da Luz Vieira (RegiLuzVieira)


domingo, 2 de fevereiro de 2025

Os dois lados da moeda

As redes sociais são como uma faca de dois gumes; tanto podem ajudae quanto causar situações irreversíveis. Em situações de tragédias são rápidas, ágis para mobilizar o máximo possível de ajuda de vizinhos e moradores de outras áreas e estados quanto para auxiliar a Defesa Civil. Um exemplo disto é a mobilização que ocorre no caso de enchentes, desabamentos, acidentes de trânsito etc.

No entanto, no caso do coletor de lixo em Botucatu gerou seu desligamento do trabalho por infração cometida. Com quatro filhos pequenos, inclusive um bebê  sua atitude durante um turno de trabalho viralizou numa das redes sociais e o deixou sem o emprego que sustentava sua família numa cidade do interior do Estado de São Paulo. Porém, por eio das redes sociais e, mais especialmente, do “Só Vaquinha Boa” começou uma campanha de arrecadação e recolocação para o ex-coletor de lixo que já teve duas entrevistas de emprego. (veja no portal Só notícia Boa - https://www.sonoticiaboa.com.br/2022/05/15/coletor-ixo-demitido-video-viralizar-apoio-internautas).

Outras ações em redes sociais também colaboraram de modo positivo como no caso de ações em prol de mobilização para auxiliar pessoas ilhadas nas regiões atingidas pelos temporais de verão. Enfim, o problema não são as redes, mas a maneira como utilizá-la. Não é apologia ás redes, mas apenas mostrar que o mundo tecnológico está integrado à vida individua e coletiva em todos os níveis; tanto gerando estragos como benefícios.


Foto Google

Regina da Luz Vieira (RegiLuzVieira)