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| Foto Google |
Mar, sol, calor, leve brisa
e o céu azul sem nuvens inundam a visão, a mente e o coração deixando na alma a
sensação de liberdade, de uma presença divina constante e capaz de integrar a
vida humana como parte visível do Infinito que circunda tudo e todos. A paz
dentro e fora torna-se palpável e não apenas sutil ou pensamento etério; talvez
porque o barulho de motores, de vozes humanas, som de animais, inclusive
pássaros cessaram por alguns instantes colaborando na construção de uma
atmosfera mágica.
Os ruídos desaparecem como
por encanto, cedendo lugar aos pensamentos reflexivos, introspectivos,
colocando-nos em contato com o mundo interior cujos sentimentos não vêm como
cascatas, mas permitem a completa imersão de modo espontâneo. Um mergulho ao
mais escondido recanto interno, onde se descortinam pensamentos de gratidão,
alegria, amor ágape e desejos de absorver a Vida em doses homeopáticas,
saboreando o fluir desta mesma Vida que se extravasa de modo exuberante nas
cores do ambiente ao seu redor.
Diante do verde das montanhas, bem como de
árvores cujos troncos se erguem imponentes, as folhas no ponto mais alto das palmeiras
balançam ao vento; esta imponência demonstra que as intempéries não impedem o
seu frutificar. Plantadas ao redor de planícies cobertas por paralelepípedos em
forma de losangos – cujas frestas permitem a absorção da água e dos nutrientes
necessários ao seu desenvolvimento – estas árvores são sinais de interligação
entre o mundo vegetal e o próprio homem convivendo de modo pacífico e produtivo,
em uma harmonia que encanta olhos, coração e mente.
Regina da Luz
Vieira (RegiLuzVieira)
